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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 383<br />

Como observou o perito P17 ―( ) eu das coisas que sinto mais falta é de não conhecer<br />

experiências <strong>do</strong>utros países ( ) nós nunca conhecemos (.) temos que andar à procura (1.8) não:::<br />

não se calhar::: (.) não sei (.) mas os outros exemplos são muito bons‖. Também o perito P6<br />

esclareceu que considera ―( ) importantíssimo (.) muito importante (.2) sim (.) perceber as<br />

experiências <strong>do</strong>s outros pá (.) u::: uma das coisas mais frustrantes é uma pessoa querer saber<br />

como é que os outros fizeram (.) e não encontrarmos nada (.6) relativamente a isso ( ) e::::<br />

mesmo textos teóricos e::: e::: práticos (.) aplicações práticas (.) estu<strong>do</strong>s de caso (1.0)<br />

<strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s de forma completa acho que é muito importante‖.<br />

Para os peritos entrevista<strong>do</strong>s, os grandes referenciais, aqueles que poderão, de facto,<br />

proporcionar benefícios mais significativos, são, efectivamente, os casos práticos, as experiências<br />

concretas e as boas práticas daí decorrentes.<br />

Como avançaram os peritos P2, P17, P18, P33 e P35, uma das grandes vantagens de<br />

conhecer e ter acesso às experiências e boas práticas que possam existir neste <strong>do</strong>mínio é, desde<br />

logo, o facto de isso permitir perceber que este tipo de iniciativas e esforços transversais constitui<br />

algo possível e passível de ser concretiza<strong>do</strong>, e não meros devaneios de algumas pessoas. Como<br />

colocou o perito P17, ter conhecimento desses casos permitiria ver que ―( ) não é uma coisa<br />

inventada não é (.) nós:: hm::: batemo-nos um boca<strong>do</strong> por começar a falar nestas coisas (.) dizer<br />

que eles têm a mania que::::: sabem umas coisas (.) e agora vêm com esta (.6) se houver outros<br />

casos (.) outros exemplos (.) há uma fundamentação diferente não é (.) há um::: entusiasmo que<br />

talvez facilite‖.<br />

Outra vantagem evidente segun<strong>do</strong> os peritos P2, P6, P10, P12, P17, P28 e P35 é o facto de<br />

permitir perceber como as coisas foram feitas, que passos deram, porque fizeram dessa forma e<br />

não de outra, como é que correu, porque é que correu assim e que soluções foram encontradas.<br />

Como reconheceu o perito P6 ―é aborreci<strong>do</strong> ter que partir pedra que outros já partiram‖. Dispor de<br />

informação relativa às soluções desenvolvidas e às experiências vividas em iniciativas similares já<br />

realizadas e divulgar essa informação pelos vários organismos da Administração pode, de facto,<br />

como realçou o perito P2, funcionar como um instrumento de aprendizagem colectiva capaz de<br />

proporcionar uma maior aceleração e sincronização das curvas de aprendizagem que é sobretu<strong>do</strong><br />

valiosa para organismos que, pela sua dimensão ou historial de desenvolvimento nestas matérias,<br />

possam estar menos evoluí<strong>do</strong>s. Estes mecanismos de aprendizagem colectiva são, de facto, muito<br />

importantes contribuin<strong>do</strong> para atenuar a disparidade de maturidade tecnológica que, como

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