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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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380 Capítulo 6: Entrevistas<br />

Extracto 6.64<br />

**P2**<br />

( ) uma área como a nossa de tecnologias de informação (.) a:::: beneficiava<br />

significativamente se pudesse oferecer estágios imagine de:: profissionalizantes da ordem <strong>do</strong>s<br />

três anos a:::: a engenheiros in informáticos (.2) saí<strong>do</strong>s recém saí<strong>do</strong>s da universidade (.) ou<br />

eventualmente o último ano de formação poder ser já aqui e depois mais <strong>do</strong>is anos de prática<br />

(.) e ganhava porquê (.8) não só porque existe uma forte mobilidade como é natural <strong>do</strong> ponto<br />

de vista das tecnologias (.) e portanto à (.) à medida que as equipas vão envelhecen<strong>do</strong> a sua<br />

capacidade de: absorção de novos paradigmas vai fican<strong>do</strong>: relativamente limitada (1.0) como<br />

de facto a::: pela dimensão e pela complexidade que pode servir de uma boa escola de<br />

entrada no mun<strong>do</strong> profissional ( )<br />

Estas estratégias, porém, constituem meros paliativos para esta problemática, sen<strong>do</strong> muito<br />

difícil conseguir ultrapassar esta questão somente com medidas deste tipo. Apenas com um forte<br />

investimento na formação e com uma alteração das disposições legais e regulamentares que regem<br />

to<strong>do</strong> o processo de contratação, gestão de carreiras e sistema de recompensas e penalizações no<br />

meio público, que premeie o mérito e que permita oferecer condições mais atractivas de trabalho<br />

na AP, se poderia, efectivamente, conseguir ter condições para dispor de recursos humanos com as<br />

competências requeridas.<br />

É claro que, como fizeram notar os peritos P10 e P31, estas alterações não são fáceis de<br />

operar e só existirá vontade suficiente para as concretizar se os recursos humanos no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s<br />

SI/TI no contexto público passarem a ser ―olha<strong>do</strong>s‖ de uma forma diferente daquela como são<br />

actualmente encara<strong>do</strong>s, e que está bem expressa no Extracto 6.65.<br />

Extracto 6.65<br />

**P31**<br />

A política de RH, no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s SI/TI, da Administração Pública é bem clara: não os quer.<br />

Resta assegurar competências de gestão que sejam capazes de especificar necessidade e de<br />

articular a AP com o merca<strong>do</strong>.<br />

Um último ponto merece<strong>do</strong>r de destaque é o facto de certos peritos (P10, P14, P24 e P38)<br />

terem sublinha<strong>do</strong> que existem outras competências fundamentais para a implementação de<br />

interoperabilidade entre SI que não somente as de natureza técnica. Como foi referi<strong>do</strong> pelo perito<br />

P10, ―( ) a a questão da interoperabilidade exige ( ) um novo esquema mental de cooperação e<br />

de trabalho colaborativo ( )‖. Resulta, pois, que a capacidade e disposição para cooperar e para<br />

trabalhar de forma colaborativa e partilhada são valências fundamentais para a participação neste<br />

tipo de iniciativas.

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