10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Capítulo 6: Entrevistas 373<br />

6.2.10 Recursos Humanos<br />

Os Recursos Humanos foram outra das forças abordadas nas entrevistas.<br />

Conforme foi apresenta<strong>do</strong> no capítulo anterior, esta força conquistou a décima posição no<br />

ranking de importância obti<strong>do</strong> na ronda final <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Delphi. Para além <strong>do</strong> nível de importância,<br />

no estu<strong>do</strong> Delphi os peritos pronunciaram-se também acerca da configuração que o item Recursos<br />

Humanos assume na realidade actual da AP portuguesa, ten<strong>do</strong>, a este respeito, a generalidade <strong>do</strong>s<br />

peritos discorda<strong>do</strong> da afirmação então efectuada de que ―existem recursos humanos nos<br />

organismos, em quantidade suficiente e com a competência necessária, para a manipulação das TI<br />

requeridas no decorrer <strong>do</strong> processo de implementação de interoperabilidade entre SI na AP‖.<br />

Da<strong>do</strong> o facto da afirmação anterior englobar na sua formulação duas condições, uma<br />

referente à quantidade e outra referente à competência <strong>do</strong>s recursos, uma das questões que se<br />

impunha tentar esclarecer e compreender no decorrer das entrevistas era se a discordância<br />

manifestada pelos peritos, em relação à afirmação, era devida ao facto destes considerarem que a<br />

quantidade de recursos existente é insuficiente ou se era devida ao facto destes considerarem que<br />

os recursos existentes, apesar de quantitativamente suficientes, não deterem as competências<br />

necessárias, ou ainda, numa terceira possibilidade, se era por estes considerarem que nem a<br />

quantidade de recursos é suficiente nem as suas competências são as adequadas.<br />

Embora, como sublinharam determina<strong>do</strong>s peritos (P3, P5, P9, P12, P21 e P37), a<br />

quantidade de recursos nunca seja suficiente, um número substancial de peritos (P2, P3, P4, P5,<br />

P6, P8, P10, P12, P14, P18, P21, P37, P32, P33, P36, P37, P38 e P45) considerou que as<br />

maiores limitações em relação a esta força decorrem, fundamentalmente, <strong>do</strong> facto <strong>do</strong>s recursos<br />

existentes não terem as competências necessárias, ou seja, que os problemas existentes são<br />

devi<strong>do</strong>s não à falta de recursos humanos em lato sensu, mas à falta de recursos humanos com as<br />

competências adequadas para a manipulação das TI requeridas no decorrer <strong>do</strong> processo de<br />

implementação de interoperabilidade entre SI na AP. Com efeito, como transparece <strong>do</strong>s extractos<br />

apresenta<strong>do</strong>s de seguida, apesar <strong>do</strong>s peritos reconhecerem que é possível encontrar na<br />

Administração Pública, particularmente em certos organismos, alguns colabora<strong>do</strong>res que possuem<br />

as competências desejadas, estes são em número muito reduzi<strong>do</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!