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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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368 Capítulo 6: Entrevistas<br />

Para além disso, como fez notar o perito P22, é possível ―( ) fazer muita coisa (.) a favor da<br />

interoperabilidade (.) que não envolve investimentos por aí além ( )‖ — nomeadamente, como<br />

exemplificou o mesmo perito, a condução de esforços na ―( ) vertente de meta-informação e de<br />

(.4) standards etc. (.) que é um investimento (.) lá está (.) que é mais barato (.) e que pode dar<br />

frutos (.) por si quase por si só (.) não é‖, ou, como também exemplificou o perito P45, ―( ) criar<br />

um grupo de trabalho para falar de semântica (.4) se calhar não preciso de dinheiro nenhum (.6)<br />

isso aí é criar é convidar as pessoas uma sala e é e é o grupo de trabalho aí não há custos (.) são<br />

custos internos à Administração Pública ( )‖.<br />

Dois grandes problemas que os peritos consideram estarem associa<strong>do</strong>s à questão financeira,<br />

para além da já mencionada potencial falta de vontade e de patrocínio por parte da classe política,<br />

são, por um la<strong>do</strong>, o facto <strong>do</strong> dinheiro existente não ser muitas vezes bem utiliza<strong>do</strong> e, por outro, o<br />

facto <strong>do</strong> modelo de financiamento e de gestão orçamental pratica<strong>do</strong> na AP não ser o mais<br />

adequa<strong>do</strong> ao desenvolvimento de iniciativas transversais.<br />

Com efeito, como salientaram os peritos P24, P31, P33, P35 e P38 a questão não está tanto<br />

na inexistência de dinheiro, mas no facto de este não ser convenientemente direcciona<strong>do</strong> para<br />

iniciativas que pudessem, essas sim, constituir esforços estruturais e efectivamente promotores das<br />

questões da interoperabilidade entre SI na AP, como traduzem os comentários <strong>do</strong>s peritos<br />

apresenta<strong>do</strong>s nos extractos seguintes.<br />

Extracto 6.43<br />

**P24**<br />

( ) quan<strong>do</strong> a gente tá a dizer aqui (o perito está a referir-se ao FFD) que não há recursos<br />

financeiros (.) a:: gente diz (.) e então e o QREN (.) o QREN neste momento tem vem premiar<br />

(1.0) to<strong>do</strong>s os projectos que envolvam (.) mais <strong>do</strong> que uma entidade (.) … isto é favorável (.) a<br />

criar contextos interpretativos mais alarga<strong>do</strong>s (.) e portanto melhor condições para uma<br />

interoperabilidade mais fácil não é ( ) o que está a acontecer neste momento com o QREN<br />

( ) o dinheiro é gastá-lo de alguma maneira (.6) … tá-se a pôr para ali dinheiro (.) e e não<br />

está a ser orienta<strong>do</strong> [(.8) é ao sabor:: de fornece<strong>do</strong>res<br />

Extracto 6.44<br />

**P31**<br />

A Grécia ―aproveitou‖ os fun<strong>do</strong>s comunitários para criar um sistema de informação de<br />

representação <strong>do</strong> território que lhe cria a condição básica para garantir a interoperabilidade<br />

(nesta óptica) de to<strong>do</strong>s os sistemas que necessitem/manipulem informação geográfica.

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