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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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364 Capítulo 6: Entrevistas<br />

carreiras que permitissem o reconhecimento e a recompensa, e assim pudessem funcionar como<br />

instrumentos de motivação para os profissionais.<br />

Como alerta o perito P10 ―( ) a política de recursos humanos da Administração Pública não<br />

facilita isto porque não tem um sistema de incentivos e de prémios e de objectivos ( )‖. Para o<br />

perito, a única coisa que ―( ) uma equipa de gestão pode fazer é procurar a:: sistemas alternativos<br />

( ) dentro <strong>do</strong> que o regime legal permite ( ) como é o caso (.) por um la<strong>do</strong> (.) da nomeação para<br />

chefias de projecto (.) a::: ou seja arranjar se se sistemas alternativos de a:::: (.4) a:::: (.4) de: de: de<br />

não é de beneficiar mas de recompensar as pessoas que realmente (.) estão disponíveis para par<br />

trabalhar ( ) e (.) por outro la<strong>do</strong> (.) a: a::: (1.2) não envolver as pessoas que são resistentes à<br />

mudança em projectos que são que são críticos (.) podem chamar a isto o pôr na prateleira mas<br />

não é o caso (.) não se pode é colocar em projectos críticos pessoas que à partida são resistentes a<br />

esse processo ( )‖.<br />

Era importante, como sugeriu o perito P36, que, por exemplo, ou por progressão na carreira<br />

ou por maiores vencimentos, houvesse forma de se conseguir valorizar o esforço daqueles que<br />

mostram uma atitude mais favorável face à mudança e que despendem mais esforço para vencer<br />

as dificuldades que essa possa colocar.<br />

Seja através de uma maior e melhor gestão <strong>do</strong> processo de mudança, seja através de<br />

esquemas alternativos de valorização e recompensa <strong>do</strong>s profissionais, o importante é que se<br />

consiga melhorar o nível de aceitação e a postura das pessoas face às mudanças que podem estar<br />

associadas às iniciativas de interoperabilidade, já que só desta forma se conseguirá ter o seu<br />

envolvimento e participação para levar a cabo estes projectos.<br />

Súmula da Análise – Atitude das Pessoas Face à Mudança<br />

Percepções sobre a força<br />

A atitude das pessoas face à mudança constitui um elemento muito importante<br />

– Pode afectar o seu nível de envolvimento e empenhamento no decorrer das iniciativas<br />

de interoperabilidade<br />

A atitude face à mudança é um aspecto fortemente influencia<strong>do</strong> pela personalidade de cada<br />

indivíduo<br />

Regra geral, os profissionais da AP têm uma atitude pouco favorável à mudança<br />

– Resistem, ou pelo menos manifestam alguma renitência, a participar e colaborar em<br />

projectos em que antevejam a ocorrência de mudança, especialmente em temáticas<br />

mais recentes que desconhecem, como sucede, por exemplo, como o governo<br />

electrónico e interoperabilidade<br />

– Resistem devi<strong>do</strong> ao receio de perda de poder<br />

– Resistem devi<strong>do</strong> às alterações que ocorrem no satu quo <strong>do</strong>s organismos<br />

(continua)

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