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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 357<br />

como referiram os peritos, a sua existência poderia ser um contributo para o maior sucesso deste<br />

tipo de iniciativas.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, os peritos consideram importante que se incentive e promova o<br />

estabelecimento de uma cultura de gestão de projecto na Administração, de forma a que as<br />

iniciativas transversais passem, antes de mais, a ser vistas como uma só iniciativa e não como um<br />

somatório de pequenas iniciativas implementadas separadamente e de forma desgarrada, e depois<br />

que essa iniciativa seja regularmente acompanhada, supervisionada e avaliada. Refira-se, porém,<br />

como alertou o perito P6, que embora tal orientação à gestão de projecto seja efectivamente<br />

desejável, também é verdade que ―( ) é difícil compatibilizar isso (.) por experiência própria (.)<br />

com a orçamentação da Administração Pública ( )‖.<br />

De acor<strong>do</strong> com os peritos P12, P17 e P32, a existência de uma Estrutura Nacional de<br />

Governação da Interoperabilidade, como foi denomina<strong>do</strong> neste trabalho, poderia a este nível<br />

revelar-se valiosa, nomeadamente pela definição ou pela facilitação da definição <strong>do</strong> conjunto de<br />

indica<strong>do</strong>res de desempenho a utilizar, pela criação de condições que instiguem à a<strong>do</strong>pção e<br />

aplicação deste tipo de indica<strong>do</strong>res no decorrer das iniciativas e pela criação de condições que<br />

facilitem o estabelecimento das estruturas e <strong>do</strong>s mecanismos necessários para concretizar esse<br />

controlo. Como propôs o perito P6, a ENGI poderia por exemplo tentar criar condições para que<br />

fosse possível ―( ) contratar um gestor de projecto profissional (1.6) ( ) que não pertencesse a<br />

nenhuma organização (.) que fosse contrata<strong>do</strong> especificamente subcontrata<strong>do</strong> para gerir aquele<br />

projecto específico ( ) um tipo profissional (.) neutro politicamente e organizacionalmente (.) mas<br />

que sabe mesmo de gestão de projecto (.) que faça a gestão das diversas actividades <strong>do</strong>s diversos<br />

parceiros‖.<br />

Uma última observação, relativamente à questão <strong>do</strong> controlo e à definição e aplicação de<br />

indica<strong>do</strong>res ou parâmetros de desempenho, foi efectuada pelo perito P12. Para este perito há que<br />

ter muito cuida<strong>do</strong> com a forma como to<strong>do</strong> este processo decorre por forma a evitar que seja criada<br />

uma carga burocrática excessiva. Como realçou o perito, os indica<strong>do</strong>res utiliza<strong>do</strong>s ―( ) têm que<br />

ser muito:: muito:: muito simples (.) muito maleáveis (.6) o que eu tenho me<strong>do</strong> neste tipo de coisas<br />

é que há alguém que vai fazer um estu<strong>do</strong> para definir os indica<strong>do</strong>res (.4) que vai demorar não sei<br />

quantos anos (.4) que vai sair no fim com um processo e com um decreto-lei que é não sei quê que<br />

vai a conselho de ministros (.) que não sei quê (.) que cria um organismo (.) que vai fazer na na na<br />

( )‖. Para o perito é muito importante que o controlo seja consegui<strong>do</strong> sem que se caia na tentação

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