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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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356 Capítulo 6: Entrevistas<br />

aprendi a ter isso sempre mais ou menos pronto esses esse ponto de situação para dizer sempre<br />

em qualquer altura (.2) o que é que se tá a fazer (.) o que é que se pretende (.) o que é que se<br />

ganha com isto e o que é que se perde e o que é que se tem que investir ( )‖.<br />

Para além de terem confirma<strong>do</strong> a importância que esta força pode assumir, os peritos<br />

reiteraram também, nas entrevistas, a opinião que tinham expressa<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> Delphi de que<br />

estas estruturas e mecanismos não existem, não constituem uma prática corrente na generalidade<br />

das iniciativas e projectos desenvolvi<strong>do</strong>s na AP. Embora, como notaram os peritos P10 e P18,<br />

nalguns organismos, sobretu<strong>do</strong> naqueles em que os departamentos responsáveis pela gestão <strong>do</strong>s SI<br />

são maiores e apresentam maiores níveis de maturidade, esta prática já comece a manifestar-se, a<br />

verdade é que, como referiu o perito P9, ―( ) tu<strong>do</strong> isso são ainda coisas que estamos agora aqui a<br />

começar a ouvir falar em termos de Administração Pública (.) começar hm::: (.) já se fala há alguns<br />

anos (.) mas tentar implementar em termos de Administração Pública no senti<strong>do</strong> de a a a haver a a<br />

a definição de objectivos e a a a avaliação <strong>do</strong>s objectivos que foram fixa<strong>do</strong>s e depois em função<br />

dessa avaliação se decide se continua se não continua (.) se mantém se não mantém (.) se<br />

mudamos a orientação estratégica (.) se mudamos as forma tácticas de implementar aquela aquela<br />

orientação estratégica (.) ou se muda a própria orientação estratégica (.) as coisas têm que ser<br />

avaliadas ( )‖.<br />

De facto, conforme foi referi<strong>do</strong> pelos peritos P6, P18 e P19, ainda não está muito instituída<br />

na AP uma prática de gestão de projecto, em que se faça este acompanhamento rigoroso e se<br />

avalie regularmente a evolução da iniciativa de acor<strong>do</strong> com parâmetros que estejam formalmente<br />

defini<strong>do</strong>s e sejam claramente conheci<strong>do</strong>s por to<strong>do</strong>s os elementos envolvi<strong>do</strong>s neste tipo de<br />

iniciativas. Como confessou o perito P6, ―( ) não há uma uma lógica na na Administração Pública<br />

de gestão de projecto (.) absolutamente acho que não há ( )‖. Como testemunhou o perito P9<br />

―normalmente ( ) nas iniciativas em que nós temos esta<strong>do</strong> envolvi<strong>do</strong>s (.) cada um é responsável<br />

pelo seu cantinho (.4) e portanto há a tal orientação de topo de que é para fazer (.) há depois o o o<br />

sentar à mesa os técnicos para ver como é que estas coisas se vão operacionalizar ( ) e depois:::<br />

agora (.) tu fazes a tua parte eu faço a minha parte e agora a gente há-de juntar-se ( ) há-de<br />

juntar-se em determina<strong>do</strong> ponto para ver se as coisas estão a funcionar ou não (.) a: a: portanto (.8)<br />

quer dizer é isto que eu tenho visto‖.<br />

Embora, como colocou o perito P10, esta ausência de estruturas e mecanismos não seja por<br />

si só ―( ) impeditivo a que haja (.) a que haja processos de interoperabilidade‖, claramente que,

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