10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 6: Entrevistas 355<br />

qualidade (.) portanto no fun<strong>do</strong> se quiser é ao longo <strong>do</strong> percurso a monitorização (.2) para termos a<br />

garantia de que as coisas estão bem e qualquer coisa que esteja mal (.) apanhá-la (.) ainda não<br />

muito mal (.) por forma a poder intervir (.) e isso sim eu acho que é fundamental (.4) fundamental‖.<br />

Na verdade, como sublinhou o perito P17, se estes mecanismos forem utiliza<strong>do</strong>s numa ―( )<br />

perspectiva de fiscalização ( ) acabam por se tornar me:: mecanismos:: impeditivos e não<br />

construtivos (.) porque:: limitam-se a dizer isto não está conforme (.2) não conseguem perceber<br />

porque é que não está conforme ou como é que vão pôr conforme (.) e o que interessa é pôr<br />

conforme (.8) e não chumba e e mete para o la<strong>do</strong> (.) não interessa isso (.) interessa é haver uma<br />

cooperação até técnica pronto (.) para que se chegue aos::: aos objectivos ( )‖.<br />

De acor<strong>do</strong> com os peritos, a importância de realizar este acompanhamento, supervisão e<br />

avaliação <strong>do</strong> progresso da iniciativa não se resume à capacidade de detecção de problemas e<br />

introdução de ajustes acabadas de referir. Para o perito P4 isto pode também ser importante na<br />

medida em que a utilização deste tipo de estruturas e mecanismos incute maior seriedade ao<br />

processo de desenvolvimento das iniciativas. Como descreveu o perito, saber que há pontos de<br />

situação frequentes e bem determina<strong>do</strong>s, em que são avalia<strong>do</strong>s uma série de parâmetros, <strong>do</strong>ta o<br />

processo de maior seriedade e induz nas entidades envolvidas um sentimento de responsabilidade,<br />

obrigação e cumprimento. Com efeito, como salientou o perito P4 ―( ) se não há pressão (.) se<br />

não há obrigação de apresentar resulta<strong>do</strong>s ( ) se:: se o que eu tenho que fazer é apenas<br />

disponibilizar três ou quatro pessoas para algo e estou à vontade (.2) então é-me indiferente que<br />

demore os seis meses que estava previsto ou que demore quinze ou:::‖.<br />

Um outro aspecto em que a existência e aplicação destes mecanismos de controlo (no<br />

senti<strong>do</strong> de acompanhamento, supervisão e avaliação) poderiam ser providenciais era, de acor<strong>do</strong><br />

com os peritos P3 e P9, para lidar com os problemas de instabilidade coloca<strong>do</strong>s pela existência de<br />

alterações estratégicas ou tácticas causadas quer por restrições orçamentais que possam<br />

inesperadamente ocorrer, quer pelo aparecimento de novos ciclos políticos. De facto, como<br />

referiram os peritos, é fundamental que se tenha sempre uma visão clara <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> projecto,<br />

para que se surgirem momentos em que é necessário tomar uma decisão acerca da continuidade<br />

ou não <strong>do</strong> projecto, haja capacidade de fazer um ponto de situação tão claro e tão detalha<strong>do</strong> quanto<br />

o possível de mo<strong>do</strong> a demonstrar a ―validade‖ <strong>do</strong> projecto e assim evitar que este possa ser<br />

coloca<strong>do</strong> em causa e aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>. Como referiu o perito P3 é preciso ser-se sempre capaz de ―( )<br />

fazer uma apresentação ( ) dizer o que é que se tá a passar (.) o que é que se quer atingir a:: (.)<br />

quais as as partes boas e as partes más (.) é preciso fazer o retrato (.2) e eu mais ou menos

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!