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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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352 Capítulo 6: Entrevistas<br />

Governação da Interoperabilidade — assumisse a responsabilidade de definir um conjunto de<br />

requisitos mínimos a que os sistemas devem obedecer, no que concerne à questão da<br />

monitorização e reconstrução de processos, e que houvesse forma de garantir que esses requisitos<br />

eram efectivamente aceites e implementa<strong>do</strong>s pelos diversos organismos.<br />

Do ponto de vista técnico, esta força não coloca grandes desafios, já que, como foi referi<strong>do</strong><br />

pelos peritos, já estão disponíveis no merca<strong>do</strong> as tecnologias necessárias para a criação destes<br />

tipos de mecanismos. A este nível, aquilo que os peritos apontaram como poden<strong>do</strong> introduzir<br />

alguma dificuldade é a existência de carência de competências nesta matéria por parte <strong>do</strong>s<br />

profissionais da AP.<br />

Na perspectiva <strong>do</strong>s peritos, se os profissionais da Administração, particularmente os<br />

responsáveis pelos sistemas e pelas iniciativas que envolvem a sua operação conjunta, forem<br />

sensibiliza<strong>do</strong>s para a necessidade de <strong>do</strong>tar os seus sistemas deste tipo de mecanismos, se forem<br />

defini<strong>do</strong>s claramente quais os requisitos que estes mecanismos devem cumprir, se forem<br />

desenvolvidas competências nestas matérias, conseguir-se-á reduzir significativamente o efeito<br />

limita<strong>do</strong>r que esta força assume presentemente para a criação de maiores níveis de<br />

interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Súmula da Análise – Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais<br />

Percepções sobre a força<br />

A capacidade de monitorização e reconstrução de processos transversais constitui uma força<br />

muito importante para a interoperabilidade entre SI na AP<br />

– É fundamental haver capacidade de acompanhar e controlar o esta<strong>do</strong> de execução de<br />

processos transversais<br />

� Para que a orquestração técnica <strong>do</strong>s processos possa ser feita correctamente<br />

� Para conseguir responder aos pedi<strong>do</strong>s de informação acerca <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

serviço que possam ser coloca<strong>do</strong>s pelo cidadão ou pelos funcionários<br />

administrativos<br />

– É fundamental haver capacidade de reconstruir na íntegra um processo transversal<br />

previamente executa<strong>do</strong>:<br />

� Em situações de falha técnica ou de ―desastre‖<br />

� Em situações de contestação por parte <strong>do</strong> cidadão<br />

� Em situações de auditoria<br />

Existem no merca<strong>do</strong> soluções e tecnologias que permitem a criação deste tipo de mecanismos<br />

Os mecanismos de monitorização e reconstrução de processos transversais ainda não estão<br />

muito divulga<strong>do</strong>s e incorpora<strong>do</strong>s nos SI da AP<br />

– Exemplo de utilização deste tipo de mecanismos: na Framework de Serviços Comuns<br />

É fundamental garantir que, internamente, os processos de cada organismo tenham<br />

implementa<strong>do</strong>s este tipo de mecanismos<br />

– Se tal não não suceder fica comprometida a capacidade de monitorização e<br />

reconstrução integral <strong>do</strong>s processos fim-a-fim<br />

(continua)

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