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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 349<br />

(continuação)<br />

– Não há quem olhe para a iniciativa como um to<strong>do</strong><br />

– Não há quem pondere, explicite e articule devidamente custos, benefícios e<br />

responsabilidades de cada um <strong>do</strong>s intervenientes<br />

– Provoca desmotivação e uma redução <strong>do</strong>s níveis de envolvimento e empenhamento <strong>do</strong>s<br />

organismos<br />

A liderança a nível interorganismo é uma tarefa difícil<br />

– Não é fácil conquistar a legitimidade para desempenhar este papel perante os pares<br />

– Difícil mesmo quan<strong>do</strong> a liderança é atribuída por um poder governamental<br />

– Há muitas resistências, quer em relação à concretização da iniciativa, quer em relação à<br />

entidade que desempenha o papel de liderança:<br />

� Por questões de autoridade e autonomia de actuação<br />

� Por questões financeiras<br />

� Por falta de competências tecnológicas<br />

� Por receios de perda de poder e prestígio<br />

Não existe liderança ao nível nacional <strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade e isso constitui um<br />

factor limita<strong>do</strong>r<br />

– Não há quem olhe e pense este fenómeno de uma forma macro<br />

– A ENGI poderia ter um papel fundamental a este nível<br />

Intervenções sobre a força<br />

A tabela seguinte reúne duas formas de tentar mitigar as dificuldades que a falta de liderança<br />

associada à implementação de iniciativas de interoperabilidade, bem como a falta de liderança<br />

<strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade ao nível nacional podem causar para a criação de uma AP<br />

mais interoperável<br />

# Forma da Intervenção Circuito de Intervenção<br />

5.1 Pelo desenvolvimento, nos profissionais da AP, de<br />

competências de liderança ou pela contratação de<br />

profissionais com competências nessa matéria<br />

5.2 Pela determinação governamental de quem assume a<br />

liderança global de uma iniciativa de interoperabilidade<br />

Recursos Humanos �<br />

Vontade Política �<br />

6.2.6 Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais<br />

A Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais foi uma das forças que suscitou<br />

menos comentários por parte <strong>do</strong>s peritos que se manifestaram sobre esta questão no decorrer das<br />

entrevistas (P2, P10, P11, P12, P17, P21, P22, P32, P33, P37, P40 e P45). Com efeito, a opinião<br />

transmitida pela generalidade destes peritos sempre que esta força foi colocada em discussão foi<br />

bem clara e apontava no senti<strong>do</strong> de que esta constitui um elemento essencial para que seja<br />

possível criar interoperabilidade entre SI na Administração.<br />

Como frisaram os peritos, a existência de mecanismos que permitam acompanhar e<br />

controlar o esta<strong>do</strong> de execução de processos transversais é algo que tem que ser tecnicamente

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