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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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12 Capítulo 1: Introdução<br />

assume um determina<strong>do</strong> nível de relevância ou importância para o fenómeno de implementação de<br />

interoperabilidade entre SI na AP e exerce sobre ele uma influência facilita<strong>do</strong>ra — driving forces — ou<br />

uma influência limita<strong>do</strong>ra — restraining forces. Adicionalmente, as forças actuantes sobre o<br />

fenómeno de implementação de interoperabilidade entre SI na AP não existem de forma isolada,<br />

elas estão inter-relacionadas e influenciam-se mutuamente — princípio da interdependência.<br />

Ten<strong>do</strong> em conta o cenário descrito, compreender o fenómeno de implementação de<br />

interoperabilidade entre SI na AP passa, portanto, por caracterizar convenientemente o seu campo<br />

de forças, ou seja, o conjunto de forças que actuam sobre este fenómeno, nomeadamente<br />

identificar quais são essas forças, qual o nível de importância assumi<strong>do</strong> por cada uma delas, que<br />

tipo de acção exercem sobre o processo, que interdependências existem entre elas e como é que<br />

estas forças podem ser manipuladas de mo<strong>do</strong> a favorecer a condução <strong>do</strong> processo.<br />

Em termos concretos, a forma encontrada para conseguir alcançar a compreensão <strong>do</strong>s<br />

aspectos acima menciona<strong>do</strong>s passou pela organização e estruturação <strong>do</strong> trabalho de geração de<br />

da<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grandes momentos.<br />

O primeiro momento consistiu na realização de um estu<strong>do</strong> Delphi, cujo objectivo era permitir<br />

fazer o diagnóstico das forças actuantes no processo de implementação de interoperabilidade entre<br />

SI na AP, nomeadamente identificar e caracterizar, quer em termos de nível de importância<br />

assumi<strong>do</strong>, quer em termos de configuração assumida, quer em termos de influência exercida as<br />

principais forças actuantes nesse processo.<br />

Este estu<strong>do</strong>, cuja execução foi suportada por uma aplicação Web, envolveu a realização de<br />

três rondas de questionário, dirigidas a um painel constituí<strong>do</strong> por 45 indivíduos, ou peritos,<br />

colabora<strong>do</strong>res da Administração Pública, de empresas e da academia com envolvimento e<br />

experiência em iniciativas que visam a interoperabilidade entre SI na AP, que aceitaram o convite<br />

previamente formula<strong>do</strong> pela investiga<strong>do</strong>ra para participarem no estu<strong>do</strong>. A primeira ronda deste<br />

estu<strong>do</strong> foi iniciada com uma lista predefinida constituída por 28 itens obtida a partir da revisão de<br />

literatura. Com efeito, a anteceder a realização <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Delphi, e como preparação para a sua<br />

condução, a investiga<strong>do</strong>ra efectuou um processo de revisão de literatura intenso e crítico com vista<br />

a, de acor<strong>do</strong> com aquilo que constituíam as suas percepções e perspectivas sobre o fenómeno de<br />

interoperabilidade entre SI na AP, identificar o conjunto de itens com relevância para a gestão deste<br />

fenómeno.

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