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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 343<br />

esses normativos (.) mas depois se um gajo qualquer resolver fazer uma coisa completamente ao<br />

la<strong>do</strong> (.) não se passa nada ( ) não não agarra no director o homem que foi responsável por essa<br />

iniciativa e põem-no na rua e põe lá outro (.) portanto é é essa tal desresponsabilização e<br />

incapacidade de exercer o poder que me parece que::: mantém tu<strong>do</strong> isto refém ( )‖. Só com<br />

directivas políticas muito fortes, como sugeriram os peritos P12, P22, P29 e P45, e com<br />

mecanismos de responsabilização instituí<strong>do</strong>s, é que a a<strong>do</strong>pção massiva das normas seria<br />

efectivamente conseguida.<br />

Adicionalmente, e na falta deste tipo de mecanismos, o perito P22 referiu ainda que uma<br />

outra forma de conseguir induzir a a<strong>do</strong>pção das normas por parte <strong>do</strong>s organismos poderia ser<br />

através da ―pressão <strong>do</strong>s pares‖. Para o perito este ―( ) é um aspecto muito importante que pode<br />

ser utiliza<strong>do</strong> (.) a:: se::: eu enquanto governo promover uma série de proje:::ctos estruturantes<br />

estratégicos (.) se lhes der alta visibilidade e:: e fizer questão de que essas coisas esses projectos<br />

utilizem interoperabilidade (.) vou criar (.) uma massa crítica (.) que há-de acabar por deixar de<br />

fora::: as eventuais ovelhas negras (.) que se hão-de sentir isoladas e acabar por a<strong>do</strong>ptar as normas<br />

também (.6) porque lhes há-de ser mais difícil não fazê-lo ( )‖.<br />

Como reconheceram os peritos, há de facto algum esforço que pode ser feito com vista a<br />

conseguir estabelecer um conjunto de normas, recomendações e orientações que criem um<br />

contexto mais facilita<strong>do</strong>r para a promoção e implementação da interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Embora, como referiu o perito P41, tal possa não ser uma tarefa fácil, os peritos julgam que os<br />

benefícios que podem resultar da sua definição e da sua a<strong>do</strong>pção por parte <strong>do</strong>s organismos —<br />

nomeadamente em termos de redução <strong>do</strong> tempo necessário para a implementação das iniciativas,<br />

em termos de redução de recursos humanos necessários, em termos de redução de custos e em<br />

termos de redução de possíveis conflitos que surjam no decorrer <strong>do</strong> estabelecimento <strong>do</strong>s acor<strong>do</strong>s<br />

pontuais — poderiam ser, de facto, muito significativos e justificar to<strong>do</strong> o esforço que seria<br />

necessário despender para a sua definição, manutenção, divulgação e a<strong>do</strong>pção.<br />

Súmula da Análise – Standards para a Interoperabilidade<br />

Percepções sobre a força<br />

A existência de standards constitui um aspecto muito importante e profundamente facilita<strong>do</strong>r<br />

para a criação de interoperabilidade entre SI na AP<br />

– Se não existirem, obriga ao estabelecimento de acor<strong>do</strong>s pontuais cada vez que seja<br />

encetada uma nova iniciativa acerca das normas a a<strong>do</strong>ptar no âmbito dessa nova<br />

iniciativa<br />

(continua)

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