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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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336 Capítulo 6: Entrevistas<br />

(continuação)<br />

dependente (.2) na PCM (Presidência <strong>do</strong> Conselho de Ministros) é bom (.) porque e não por<br />

defender a casa própria (.) é porque é uma um ministério que tem competências de<br />

transversalidade (.) e eu acho que isso (.) a interoperabilidade é um tema que é transversal (.)<br />

e que não poderá ser em termos penso eu se ficar sobre a égide das finanças ou assim<br />

**P14**<br />

Já basta a Administração Pública estar nas [finanças<br />

**Acomp (P14)**<br />

[Acho que já é mau o suficiente essa (.) deveria<br />

estar::: deveria estar:: deve ser numa: numa égide superior ( )<br />

Com efeito, como realçaram os peritos P3 e P19 quan<strong>do</strong> este tipo de estruturas são<br />

colocadas na dependência de um determina<strong>do</strong> ministério a probabilidade de ocorrência de<br />

resistências é muito superior, quase incontornável como mostram os extractos 6.37 e 6.38.<br />

Extracto 6.37<br />

**P3**<br />

Tem sempre a::: na Administração Pública e::: (.4) na minha avaliação das forças a::<br />

as coisas que vêm <strong>do</strong> Ministério por muito boas que são tão (.) tem uma cor (.) é daquele<br />

Ministério (.) a:: e portanto por muito boas que sejam e algumas até vêm a singrar e algumas<br />

têm mérito e andam para a frente mas tem uma resistência inicial (.4) escusada (.4) é<br />

escusa<strong>do</strong> (.) se for algo que seja orgânico paralelo transversal como era a UMIC (.) a e a<br />

UMIC é mesmo assim sofria de algum problema porque a UMIC não dependia da PCM da<br />

Presidência <strong>do</strong> Conselho de Ministros dependia <strong>do</strong> ministro da Ciência e Tecnologia se não<br />

me engano (.) e havia ali assim mas como o ministro da Ciência e Tecnologia digamos a:::<br />

nestes aspectos: digamos é assim um pouco de outsider a: relativamente ao dia-a-dia <strong>do</strong>s<br />

outros ministérios a coisa passava-se melhor mas o ideal é ser da Presidência <strong>do</strong> Conselho de<br />

Ministros porquê (.2) digamos não tem cor de ministro nenhum<br />

Extracto 6.38<br />

**P19**<br />

[Mas a partir <strong>do</strong> momento (.) em que o centro de informática (.) que é o actual <strong>do</strong> ministério<br />

das finanças (.) passou a estar dependente <strong>do</strong> ministério das finanças (1.2) caiu por terra (.) é<br />

a minha opinião sempre defendi isso (.8) toda toda a concepção de de (.) toda a ideia de de<br />

de coordenação global <strong>do</strong>s ministérios (.) porque depois o meu ministério (.) mas o que é que<br />

as finanças têm a ver comigo na na na na (.) a:: depois entretanto é criada a UMIC (.) a UMIC<br />

também tem (.) sim eu assisti (.) assistimos to<strong>do</strong>s (.) a:: a: reuniões de: de: que que é<br />

lamentável que organismos tenham posturas como tiveram:: (.) porque a UMIC achava que<br />

era responsável o Instituto de Informática achava que era responsável (.) e depois não se fez<br />

nada (.) como é óbvio (.) a:: cada um a disputar quem é que fazia o quê quem é que liderava<br />

os processos (.8) porquê (.2) porque um era da ciência e tecnologia (.) o outro era das<br />

finanças (.4) nenhum era da Administração Pública (.6) e portanto a partir <strong>do</strong> momento em<br />

dei em que o Instituto de Informática deixou de ser coordena<strong>do</strong> a nível de de de ministro da<br />

Presidência (.) ou lá o que for ou::: pronto (.) ele deix (.) eu acho que teve (.) deixou de ter<br />

essa capacidade de intervenção (1.0) que tinha anti antigamente

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