10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 6: Entrevistas 333<br />

depois nos dite re regras mas no senti<strong>do</strong> de leis que obrigue a ir por determina<strong>do</strong>s caminhos e isso<br />

é a morte <strong>do</strong> artista ( )‖.<br />

O problema, como colocou, por exemplo, o perito P4, é ―( ) quan<strong>do</strong> nós criamos uma<br />

estrutura dessas (.) os organismos vêem-na como uma ameaça (.) por muito boa vontade que<br />

tenham em querer cooperar (.) vêem-na como uma ameaça porque (.) essa estrutura vai definir (.2)<br />

vai-lhes impor (.) a::: regras e formas de fazer as coisas (.2) e a sensação que eu tenho (.) e esse é<br />

um problema da nossa Administração Pública é que as pessoas resistem claramente a que lhes<br />

imponham coisas (.) principalmente organismos de fora (.) provavelmente organismos muito mais<br />

pequeninos (.) por exemplo quem pensa que uma UMIC que é uma estrutura <strong>do</strong> mais pequeno que<br />

existe possa impor alguma coisa por exemplo a uma DGITA que é muito grande não é (.) a DGITA<br />

não será mas a DGCI será (.2) e:::: e levantam-se esse tipo de problemas que são de facto os as<br />

barreiras eu acho a::: (.2) a caminharmos mais nesta direcção da de sistemas interoperáveis e de e<br />

de mais iniciativas nesse campo‖.<br />

Como exemplificou o perito P33, ―( ) a UMIC ao início teve um efeito muito limita<strong>do</strong>r (.4)<br />

que a UMIC era vista como uma entidade que impunha as regras e que não queria discuti-las (1.0)<br />

e isso teve vários problemas ao início (1.2) acho que depois as pessoas se habituaram (.8) <br />

mas:::::: nota-se que sempre que possível há:::: sempre a tentativa de de::: de dar um toque (.) de<br />

trair um bocadinho a:: ( ) acredito que já não haja tantas resistências (.) mas acredito eu<br />

(.) mas ainda há muitos há para aí <strong>do</strong>is ou três organismos que eu não lhe digo com isso liga<strong>do</strong><br />

mas há para aí <strong>do</strong>is ou três organismos que::: ficaram mesmo muito chatea<strong>do</strong>s com a<br />

intervenção da UMIC (.) e acredito que sempre que eles possam (.2) vão tentar dar uma<br />

machadinha e fazer as coisas <strong>do</strong>utra <strong>do</strong>utra maneira ‖.<br />

Outro exemplo foi também apresenta<strong>do</strong> na entrevista realizada ao perito P29 quan<strong>do</strong> foi<br />

referi<strong>do</strong> que ―( ) quer o Instituto de Informática <strong>do</strong> Ministério das Finanças (.) quer o antigo IIES<br />

Instituto de Informática de Estatística e Solidariedade agora Instituto de Informática <strong>do</strong> Ministério da<br />

Segurança Social a:: tinham projectos de interoperabilidade no seu seio (.) e mesmo a DGITA (.4) de<br />

grande dimensão (.2) e que pretendiam precisamente no seio <strong>do</strong> ministério (.) a:: endereçar as<br />

necessidades de integração e interoperabilidade de sistemas (.) que cresceram como cogumelos<br />

durante o boom <strong>do</strong>s sistemas de informação (.) sem nessa altura haver a preocupação de falarem<br />

entre si (.2) quan<strong>do</strong> a UMIC aparece com a intenção de ser ela a uniformizar isto na Administração<br />

Pública (.) como é óbvio (.) vem retirar algum protagonismo que estas entidades quereriam ter (.)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!