10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

332 Capítulo 6: Entrevistas<br />

Extracto 6.32<br />

**Inv**<br />

E para criar essa entidade era preciso u:::ma grande vontade política presença política (.2)<br />

que [patrocinasse isso<br />

**P32**<br />

[Sim tem que haver (.) sim sim sim sim tem que haver (.) o governo tem que criar a<br />

entidade e <strong>do</strong>tá-la de poderes e::: (1.0) e:: se não for assim não::: não vejo que consigamos<br />

lá chegar<br />

Extracto 6.33<br />

**P35**<br />

Pois:::: a::: eu acho que não é só uma questão de tempo (.) eu acho que era uma questão (.)<br />

era preciso haver mais vontade política (.) era preciso haver mais clareza de opções (.2) e é<br />

preciso mais estabilidade (.) ou seja é preciso que uma entidade destas (.) qualquer que ela<br />

seja (.) possa fazer um plano a quatro anos por exem (.) no mínimo (.) no mínimo um plano<br />

de uma legislatura não é (.2) portanto no mínimo o governo é eleito hoje nomeia alguém e<br />

essa pessoa tem uma legislatura para para trabalhar (.) a:: portanto era era também preciso<br />

alguma estabilidade adicional (.) para que:: as coisas possam ### não é possível fazer<br />

coisas estruturais (.2) quan<strong>do</strong> as prioridades mudam::: to<strong>do</strong>s os anos<br />

Com efeito, como referiram diversos peritos (P2, P3, P4, P12, P21, P28, P29, P33, P37 e<br />

P38) a percepção e a imagem que os restantes organismos poderão ter em relação a uma estrutura<br />

deste tipo, e a forma como aqueles serão capazes de se relacionar com ela, constitui um fenómeno<br />

muito complexo, já que estas estruturas são geralmente vistas como uma ameaça para os<br />

organismos, impon<strong>do</strong> coisas e intrometen<strong>do</strong>-se no seu modus operandi, o que pode facilmente<br />

provocar o aparecimento de desconfianças e conflitos que acabarão por anular os efeitos espera<strong>do</strong>s<br />

com a sua criação.<br />

Como apontou o perito P2, não é fácil desempenhar este papel já que ―a diferença aí entre<br />

ser considera<strong>do</strong> uma ameaça e ser considera<strong>do</strong> um um:: alia<strong>do</strong> é de facto muito:: ténue (.) e as:::<br />

as anteriores experiências na Administração Pública (.6) orientadas a ter um organismo que<br />

funcione como regula<strong>do</strong>r de utilização das tecnologias na na Administração Pública (.2) acho que se<br />

gerou muito mais anticorpos <strong>do</strong> que::: <strong>do</strong> que facilitou ( )‖.<br />

De acor<strong>do</strong> com o testemunho deixa<strong>do</strong> pelo acompanhante presente na entrevista efectuada<br />

ao perito P14, esta estrutura ―pode ser um monstro (.8) podemos criar um monstro (.2) podemos<br />

criar uma coisa (.2) podemos criar um dita<strong>do</strong>r ( ) é como quan<strong>do</strong> se cria uma coisa quase perfeita<br />

e depois podemos criar uma coisa horr horrível (.) porque podemos criar uma coisa que no fun<strong>do</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!