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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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330 Capítulo 6: Entrevistas<br />

A ―evangelização‖ da classe política, <strong>do</strong>s profissionais <strong>do</strong>s organismos e <strong>do</strong> cidadão para a<br />

importância das iniciativas que conduzam a maiores níves de interoperabilidade entre SI na AP e a<br />

sensibilização <strong>do</strong>s organismos para a necessidade de a<strong>do</strong>ptar uma cultura de trabalho mais<br />

colaborativo, uma cultura de gestão de projecto, uma cultura de maior responsabilização e uma<br />

cultura de gestão de mudança, constituem outros papéis que os peritos consideraram poderem ser<br />

desempenha<strong>do</strong>s pela ENGI.<br />

Apesar da importância que uma ENGI poderia potencialmente assumir, os peritos P11, P12,<br />

P22 e P38 revelaram algumas desconfianças relativamente à efectiva capacidade de actuação que<br />

uma estrutura deste tipo poderia ter, adiantan<strong>do</strong> que embora considerem que a existência de tal<br />

estrutura constitua uma condição necessária para a criação de uma AP com eleva<strong>do</strong>s níveis de<br />

interoperabilidade, não é por si só uma condição suficiente, da<strong>do</strong> que a sua criação e existência<br />

pode não produzir garantidamente os resulta<strong>do</strong>s deseja<strong>do</strong>s.<br />

Como explicou o perito P11, ―haven<strong>do</strong> a tal soberania e autonomia <strong>do</strong>s institutos (.) a::<br />

também se calhar não é fácil haver uma aceitação em que eu deixo de ser autónomo e ser entre<br />

aspas soberano e tenho que começar a partilhar a minha estratégia com alguém que por sua vez<br />

está a partilhar um conjunto de estratégias (.) se calhar não é fácil‖. A mesma suspeição foi<br />

levantada pelo perito P12, como se pode constatar da leitura <strong>do</strong> Extracto 6.31.<br />

Extracto 6.31<br />

**P12**<br />

( ) a questão é que eu também não sei se acredito muito numa estrutura nacional de<br />

interoperabilidade (.4) porquê (.) a:: (.4) interoperabilidade envolve pelo menos <strong>do</strong>is <strong>do</strong>is<br />

organismos OK e agora aparece aqui um terceiro no meio que vai por estes <strong>do</strong>is a falar (.)<br />

das duas uma (.) ou tem muito poder (.) e sabe muito bem o que quer fazer (.) ou então isto<br />

nunca vai [acontecer<br />

**Inv**<br />

[É pior a emenda que o soneto nesse caso não é (.) penso que é o que está a<br />

tentar dizer<br />

**P12**<br />

Exactamente (.4) portanto eu tenho algumas dúvidas e reticências em relação à capacidade<br />

de qualquer organismo (.) de ter este poder e de ter esta esta capacidade facilita<strong>do</strong>ra (.) OK<br />

ou há:: alguém que diz (.) é pá a partir de agora <strong>do</strong>ravante e para o futuro tu<strong>do</strong> o que é<br />

interoperabilidade tem que passar por aqui tem que existir e tem que ser e tem que fazer (.8)<br />

e existe uma directiva a dizer em relação a cada uma das entidades é pá tem que ser assim<br />

(.6) ou então isto não serve rigorosamente para nada (.8) mesmo que isto aconteça (.) depois<br />

existe o reflexo dentro de cada um <strong>do</strong>s organismos (.) OK tu<strong>do</strong> bem agora tenho tenho que<br />

criar interfaces que é que fazemos (.2) com que dinheiro (.2) com que prioridades ( )<br />

( )<br />

(continua)

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