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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 1: Introdução 9<br />

iniciativas que envolvem a colaboração de múltiplos organismos e a interoperabilidade <strong>do</strong>s seus<br />

sistemas de informação, e assim contribuir para alcançar um nível de maior maturidade no<br />

desenvolvimento <strong>do</strong> governo electrónico <strong>do</strong> país.<br />

Seja pelo número de actores envolvi<strong>do</strong>s ou seja pelas diferenças tecnológicas, semânticas,<br />

organizacionais ou culturais entre eles existentes, a opinião partilhada quer pelos profissionais da<br />

Administração quer pelos autores <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s na literatura em torno desta temática,<br />

é que estas iniciativas ou projectos constituem esforços de elevada complexidade, representan<strong>do</strong><br />

verdadeiros desafios tanto para os organismos neles envolvi<strong>do</strong>s, como, e muito particularmente,<br />

para os responsáveis pela sua condução.<br />

De acor<strong>do</strong> com Scholl e Klischewski [2007] a complexidade e a extensão exacta <strong>do</strong>s desafios<br />

que se podem colocar no desenrolar de iniciativas de interoperabilidade entre SI, ainda não estão,<br />

nem na teoria, nem na prática, devidamente compreendidas. Também no White Paper publica<strong>do</strong><br />

pela CompTIA [2004] é referi<strong>do</strong> não existir ainda um esclarecimento adequa<strong>do</strong> de quais os factores<br />

que podem facilitar ou dificultar estas iniciativas. Estas questões, como é aponta<strong>do</strong> no <strong>do</strong>cumento,<br />

permanecem ainda muito controversas.<br />

O facto de se tratar de um fenómeno relativamente recente — como foi menciona<strong>do</strong> na<br />

secção anterior, até há poucos anos os sistemas eram pensa<strong>do</strong>s e desenvolvi<strong>do</strong>s numa perspectiva<br />

intra-organizacional, não existin<strong>do</strong> qualquer pretensão de interligação e operação conjunta desses<br />

sistemas, nem com a prestação de serviços de forma integrada por parte da Administração —<br />

contribui também para que não haja ainda um entendimento claro daquilo que possa estar<br />

envolvi<strong>do</strong> na condução deste tipo de projectos.<br />

Neste contexto, como se esquematiza na Figura 1.1, aquilo que se vislumbra como sen<strong>do</strong> um<br />

<strong>do</strong>s grandes problemas associa<strong>do</strong> à condução deste tipo de iniciativas, e que constitui o problema<br />

de investigação que justifica to<strong>do</strong> este projecto de <strong>do</strong>utoramento, é a inexistência de um<br />

entendimento explícito e sistematiza<strong>do</strong> acerca <strong>do</strong> complexo de forças actuantes no processo de<br />

implementação de interoperabilidade entre sistemas de informação na Administração Pública, que<br />

permita uma melhor gestão de to<strong>do</strong> este fenómeno.<br />

Julga-se que a falta deste entendimento impede que tanto os responsáveis pela condução de<br />

projectos de interoperabilidade, como os responsáveis pelo desenvolvimento de iniciativas que<br />

visem a criação de condições mais favoráveis para o desenvolvimento desses projectos, consigam<br />

gerir da melhor forma to<strong>do</strong> o fenómeno de criação de mais adequa<strong>do</strong>s, mais sustenta<strong>do</strong>s e mais

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