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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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314 Capítulo 6: Entrevistas<br />

6.2.2 Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos<br />

A força Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos foi considerada pelo painel de<br />

peritos que colaborou neste trabalho como um <strong>do</strong>s aspectos mais importantes para a<br />

implementação de interoperabilidade entre SI na Administração Pública, ten<strong>do</strong> conquista<strong>do</strong> a<br />

segunda posição no ranking de importância elabora<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> Delphi, cujos resulta<strong>do</strong>s foram<br />

apresenta<strong>do</strong>s no capítulo anterior deste <strong>do</strong>cumento.<br />

No decorrer das entrevistas efectuadas, a importância assumida por esta força foi confirmada<br />

pelos peritos, alguns <strong>do</strong>s quais, nomeadamente P4, P19, P22 e P33, fizeram questão de mencionar<br />

que esta força não só constitui um aspecto importante como é mesmo uma questão fundamental<br />

para a condução de esforços que visem a promoção e implementação de interoperabilidade entre SI<br />

na AP. Como comentaram os peritos P9, P10 e particularmente o perito P18, embora a vontade<br />

política seja muito importante (como foi argumenta<strong>do</strong> na subsecção anterior), ―( ) muitas vezes só<br />

a vontade política não chega (.) é preciso que (.) os organismos (.6) se disponham (.2) sejam eles<br />

próprios pólos também de:::: facilitação disto (.) porque: se houver grandes resistências se houver<br />

entraves a:: travam muitas vezes projectos políticos‖.<br />

Conforme foi realça<strong>do</strong> pelos peritos P6, P10 e P24, sobretu<strong>do</strong> em processos de natureza<br />

transversal, que requeiram a colaboração de diversos organismos, a questão <strong>do</strong> envolvimento e<br />

empenhamento assume uma importância acrescida, já que basta que um <strong>do</strong>s organismos<br />

abrangi<strong>do</strong>s não se envolva e participe de forma empenhada no processo para que toda a iniciativa<br />

possa ficar comprometida. Como aludiu o perito P10 ―( ) a interoperabilidade é uma cadeia (.) é<br />

uma cadeia tão forte quanto o elo mais fraco ( )‖. Neste senti<strong>do</strong>, como referiu o perito P6, ―( ) a<br />

interoperabilidade fica completamente comprometida porque (.4) a:::: uma coisa que se verificou é<br />

que só pode haver interoperabilidade (.4) quan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s as pessoas estiverem envolvidas<br />

(.2) a não ser que considere que que que as relações que existem entre uma organização e outra (.)<br />

são exclusivas não há mais nenhuma (.4) mas a partir <strong>do</strong> momento que tenha mais relações com<br />

outras pessoas a interoperabilidade falha logo se eles não usam os mesmos esquemas de (.6) e<br />

portanto e como to<strong>do</strong>s os os organismos da Administração Pública têm um universo de contacto um<br />

universo de discurso muito amplo (.) só há interoperabilidade de facto de to<strong>do</strong>s os que dialogarem<br />

partilharem das mesmas normas e <strong>do</strong>s mesmos processos (.2) se não o fizerem (.) é pá é<br />

completamente limita<strong>do</strong> ( )‖.

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