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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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288 Capítulo 5: Estu<strong>do</strong> Delphi<br />

5.3.3 Influência Exercida pelos Itens<br />

O tipo de influência exerci<strong>do</strong> por cada um <strong>do</strong>s itens nas iniciativas de interoperabilidade<br />

constituiu o terceiro aspecto questiona<strong>do</strong> aos peritos neste estu<strong>do</strong>.<br />

Em momentos anteriores deste trabalho já foi argumenta<strong>do</strong> que a influência exercida por um<br />

item só pode ser questionada e avaliada em função de uma situação concreta, na medida em que a<br />

forma como o item se manifesta num determina<strong>do</strong> momento condiciona directamente a percepção<br />

que se tem acerca <strong>do</strong> tipo de influência por ele exercida.<br />

A estratégia a<strong>do</strong>ptada neste estu<strong>do</strong> para questionar os peritos acerca <strong>do</strong> tipo de influência já<br />

foi explicada no Capítulo 3, onde se justificou o porquê de se optar por pedir aos peritos que<br />

efectuassem o seu julgamento acerca <strong>do</strong> tipo de influência em função da resposta que haviam da<strong>do</strong><br />

acerca da configuração que este item assumia nas iniciativas de interoperabilidade.<br />

O facto de essa ter si<strong>do</strong> a estratégia seguida coloca algumas limitações em termos <strong>do</strong><br />

conjunto de conclusões que decorrem das respostas dadas pelos peritos em relação a este assunto.<br />

Estas limitações resultam <strong>do</strong> facto de ao criar esta dependência entre as repostas, as análises sobre<br />

o tipo de influência terem que ser segmentadas em função da resposta dada no que concerne à<br />

configuração <strong>do</strong> item, o que faz com que o número de casos em análise em determinadas situações<br />

seja insuficiente para que se possa retirar conclusões que tenham sustentação estatística.<br />

Não se considera, no entanto, que este facto seja redutor daquilo que se pode extrair deste<br />

estu<strong>do</strong>, nem impeditivo de que se derivem e formulem proposições importantes acerca da temática<br />

em análise. Por conseguinte, apresenta-se de seguida um conjunto de proposições que descrevem<br />

o tipo de influência exerci<strong>do</strong> por cada um <strong>do</strong>s itens em estu<strong>do</strong>.<br />

Tal como na secção anterior, apenas as proposições para as quais existe sustentação<br />

estatística são incluídas. A existência ou não de sustentação estatística foi, uma vez mais,<br />

determinada com base nos valores de prova <strong>do</strong>s testes binomiais efectua<strong>do</strong>s para cada item.<br />

Assim, ten<strong>do</strong> em conta as opiniões manifestadas pelos peritos relativamente ao tipo de<br />

influência exercida, cujos valores percentuais foram disponibiliza<strong>do</strong>s na Tabela 5.13, e os valores de<br />

prova <strong>do</strong>s testes binomais realiza<strong>do</strong>s, cujos resulta<strong>do</strong>s já foram apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 5.16, é<br />

possível enunciar 24 proposições que descrevem situações em que os itens exercem uma influência<br />

limita<strong>do</strong>ra nas iniciativas de interoperabilidade. Estas proposições são apresentadas na Tabela 5.23.

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