Governo Electrónico - Universidade do Minho

256 Capítulo 5: Estudo Delphi
Tabela 5.8 (continuação)
Responsabilidades na Execução de Processos Transversais
Existe uma definição clara e um reconhecimento por parte de todos os organismos intervenientes numa iniciativa de
interoperabilidade acerca de quem é responsável pelo quê na execução de processos transversais envolvendo vários organismos
da Administração Pública na prestação de serviços integrados, particularmente quais são as responsabilidades atribuídas a cada
organismo e qual o organismo que assume a responsabilidade global pela prestação do serviço
Segurança
Estão instituídos e disponíveis mecanismos de segurança de informação que permitem preservar a confidencialidade, a
integridade e a disponibilidade da informação recolhida, manipulada e trocada pelos organismos envolvidos em iniciativas de
interoperabilidade
Standards para a Interoperabilidade
Existem especificações acordadas e utilizadas como normas, directrizes ou regras para suportar as exigências colocadas pela
criação de interoperabilidade entre sistemas, nomeadamente no que concerne a questões de conectividade, controlo,
segurança, arquitecturas de hardware e software, manipulação sintáctica e semântica de dados, execução dinâmica de
processos/serviços ou modelação e visualização de serviços
Vontade Política
Existe uma postura e uma atitude favorável, por parte da classe política, no que concerne à promoção e estabelecimento de um
ambiente adequado à implementação de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública
Arquitectura Organizacional da Administração Pública
Existe, quer ao nível global da AP, quer ao nível dos seus organismos e departamentos, um conjunto de representações focadas
em componentes distintos, tais como processos, informação, aplicações, estrutura orgânica e hierárquica, pessoas, legislação e
meios financeiros e tecnológicos, que no seu todo traduzem uma visão geral da AP
Transparência dos Organismos Públicos
Está disponível publicamente um conjunto de informações acerca dos organismos, quer no que respeita à sua arquitectura
organizacional, quer no que respeita a indicadores ou medidas que traduzam a qualidade e os níveis dos serviços prestados
pelos organismos aos cidadãos e a outros organismos da Administração
Controlo de Iniciativas de Interoperabilidade
Existem e estão instituídos estruturas e mecanismos que permitem acompanhar, supervisionar e avaliar, de acordo com
determinados parâmetros de desempenho claramente definidos e conhecidos, a execução de iniciativas que visam a
interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública
Seguidamente, solicitava-se aos participantes que, tendo em conta a opinião que tinham
manifestado em relação às afirmações apresentadas anteriormente, indicassem qual o tipo de
influência (facilitadora ou limitadora) que consideravam que esse item exercia no processo de
implementação de interoperabilidade. Assim, se achassem que um determinado item exercia uma
acção favorável no processo de implementação de interoperabilidade, deveriam classificá-lo como
tendo natureza "Facilitadora". Pelo contrário, se achassem que o item tinha uma acção que dificulta
o processo de implementação de interoperabilidade, deveriam classificá-lo como tendo influência
"Limitadora".
Os valores percentuais que traduzem as opiniões manifestadas pelos peritos encontram-se
registados na Tabela 5.9. As respostas individuais dadas por cada perito estão disponíveis no
Anexo L, Tabelas L.5 e L.6).