Governo Electrónico - Universidade do Minho

Capítulo 5: Estudo Delphi 245
Tabela 5.2 (continuação)
Liderança Intra e Interorganismo
Refere-se à existência de alguém com capacidade de influenciar, motivar, envolver, orientar e coordenar os vários elementos
intervenientes nas iniciativas de interoperabilidade, quer ao nível local de cada organismo (liderança intra-organismo), quer ao
nível global (liderança interorganismo) de forma a promover a coordenação entre os diversos organismos envolvidos em
iniciativas de interoperabilidade
Mais-valias Percepcionadas por cada Organismo
Refere-se à percepção que um organismo tem acerca da diferença entre os benefícios que prevê obter e os custos em que
estima incorrer ao participar numa iniciativa de interoperabilidade, bem como a sua percepção acerca da existência de uma
distribuição justa e balanceada das mais-valias pelos vários organismos participantes nessa iniciativa
Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais
Refere-se à necessidade de dispor de mecanismos que permitam não só acompanhar e controlar o estado da execução de
processos transversais a vários organismos, mas também reconstituir na totalidade um processo transversal previamente
executado, no que concerne a operações efectuadas, pessoas envolvidas e documentos criados e trocados nas operações
Ontologia para o Domínio da Administração Pública
Refere-se à existência de uma representação formal dos conceitos utilizados no domínio da Administração Pública, que explicite
as suas definições, significados, atributos e inter-relações, constituindo, no seu todo, uma especificação da semântica global
daquele domínio
Parcerias com Entidades Privadas/Públicas
Refere-se à criação e promoção de relações de colaboração com organizações do sector privado, em particular com as que
actuam no domínio das tecnologias da informação, bem como com universidades e institutos públicos ou privados
Perturbações na Autonomia, Poder e Prestígio dos Organismos
Refere-se ao facto dos organismos poderem ver a sua independência e liberdade de actuação (no que respeita a opções de
concepção dos sistemas de informação e a decisões acerca de quais os recursos a partilhar, qual a forma de o fazer e quando
o fazer), bem como a sua própria identidade e imagem pública diminuídas ou comprometidas, como resultado da sua
participação em iniciativas de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública
Princípios Constitucionais
Refere-se à existência de um conjunto de princípios fundamentais consagrados na Constituição da República, tais como o
princípio da separação de poderes e o princípio da autonomia local, cuja observância pode influenciar a promoção e
estabelecimento de um ambiente adequado à criação de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração
Pública
Privacidade e Protecção de Dados Pessoais
Refere-se ao direito de preservação de privacidade que assiste aos cidadãos num estado democrático e às disposições legais
referentes à protecção de dados pessoais que definem as condições aplicáveis à sua recolha, ao seu tratamento automatizado,
ao seu armazenamento, à sua utilização, à sua transmissão e à sua interconexão
Recursos Financeiros
Refere-se à capacidade financeira existente e à adequação dos modelos de financiamento utilizados para suportar as iniciativas
de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública
Recursos Humanos
Refere-se à quantidade de recursos humanos existente, e à competência que estes evidenciam, para a manipulação das
tecnologias da informação requeridas no decorrer do processo de implementação de interoperabilidade entre os sistemas de
informação na Administração Pública
Referenciais Metodológicos para a Interoperabilidade
Refere-se à existência de contributos de origem académica, científica e prática, sob a forma de enquadramentos, modelos ou
teorias, que possam ser utilizados para orientar a condução de esforços que visem a interoperabilidade entre os sistemas de
informação na Administração Pública
Responsabilidades na Execução de Processos Transversais
Refere-se à necessidade de conhecer quem é responsável pelo quê na execução de processos transversais envolvendo vários
organismos da Administração Pública na prestação de serviços integrados, particularmente quais são as responsabilidades
atribuídas a cada organismo e qual o organismo que assume a responsabilidade global pela prestação do serviço
Segurança
Refere-se à necessidade de garantir a preservação da confidencialidade, da integridade e da disponibilidade da informação
recolhida, manipulada e trocada pelos organismos envolvidos em iniciativas de interoperabilidade
(continua)