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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 233<br />

Segurança<br />

Refere-se à necessidade de garantir a preservação da confidencialidade, da integridade e da<br />

disponibilidade da informação recolhida, manipulada e trocada pelos organismos envolvi<strong>do</strong>s em<br />

iniciativas de interoperabilidade<br />

4.3.27 Standards para a Interoperabilidade<br />

Uma das principais e mais evidentes constatações resultantes da revisão de literatura<br />

efectuada refere-se ao papel central e imprescindível que os standards podem assumir na criação e<br />

promoção da interoperabilidade.<br />

A importância que as comunidades académica e prática reconhecem e atribuem à existência<br />

de standards é, de facto, notória, sen<strong>do</strong> frequentes os trabalhos — vejam-se a título de exemplo<br />

Bollinger [2000], Chen e Doumeingts [2003], CompTIA [2004] e Srivastava e Teo [2004] — em que<br />

os standards são aponta<strong>do</strong>s como um mecanismo primordial e profundamente facilita<strong>do</strong>r para a<br />

criação de interoperabilidade entre diferentes sistemas de informação. Chen [2003] considera<br />

mesmo que a interoperabilidade de sistemas é inviável e inalcançável se não existirem standards<br />

aos vários níveis tecnológicos — nomeadamente no que concerne a questões de conectividade,<br />

controlo, segurança, arquitecturas de hardware e software, manipulação sintáctica e semântica de<br />

da<strong>do</strong>s, execução dinâmica de processos/serviços ou modelação e visualização de serviços — que<br />

permitam harmonizar e promover a interligação, comunicação e entendimento entre os vários<br />

intervenientes.<br />

Com efeito, a condição mínima necessária para que um conjunto de sistemas de diversos<br />

organismos seja capaz de operar entre si, é que esses sistemas tenham capacidade de comunicar e<br />

de se ―entenderem‖. Se existirem normas definidas que especifiquem a forma como essa<br />

comunicação deve ocorrer, e se os vários sistemas partilharem essas normas, a sua capacidade de<br />

interoperação será, naturalmente, superior [Müller 2005], diminuin<strong>do</strong> assim a necessidade de<br />

alterar ou substituir os sistemas, recorrentemente, sempre que um organismo seja confronta<strong>do</strong> com<br />

a necessidade de participar em iniciativas de operação conjunta [Zuck 2005].<br />

Em rigor, mais <strong>do</strong> que a existência de standards, é essencial, para que a interoperabilidade<br />

possa ser promovida, garantir <strong>do</strong>is aspectos adicionais: que os vários organismos públicos adiram,<br />

aceitem e implementem os seus sistemas de acor<strong>do</strong> com esses standards [Carney et al. 2005;

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