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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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232 Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP<br />

ainda importante garantir que os sistemas estejam <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s de mecanismos de não repúdio, de<br />

forma a assegurar que nenhuma das partes — cidadão ou organismos — envolvidas na execução de<br />

um serviço, possa negar a autoria e a sua responsabilidade por acções por ela executada, bem<br />

como que lhe seja imputada a autoria e a responsabilidade por acções que efectivamente não tenha<br />

executa<strong>do</strong> [Carney et al. 2005].<br />

A importância das questões de segurança e a dificuldade da sua gestão tornam-se ainda mais<br />

significativas no caso em que a prestação de serviços de forma integrada ao cidadão assenta na<br />

interoperabilidade de diferentes sistemas de informação, muito particularmente quan<strong>do</strong> a sua<br />

execução requer a transferência e partilha de informação entre os diferentes organismos da<br />

Administração [Evangelidis et al. 2002; Kraaijenbrink 2002].<br />

A complexidade que reveste as questões de segurança nas iniciativas de interoperabilidade<br />

resulta <strong>do</strong> facto deste tipo de iniciativas envolver a colaboração e cooperação de sistemas<br />

previamente existentes e disjuntos, cada um <strong>do</strong>s quais possuin<strong>do</strong> requisitos de segurança<br />

específicos e ten<strong>do</strong> diferentes políticas, estratégias e mecanismos de segurança implementa<strong>do</strong>s<br />

[Fugini e Mezzanzanica 2003; Sikolya e Risztics 2005]. Tratan<strong>do</strong>-se de sistemas que evoluíram de<br />

forma independente, é pois natural que tenham desenvolvi<strong>do</strong> as suas própris arquitecturas de<br />

segurança e que funções de segurança chave como a autenticação, a autorização, a<br />

confidencialidade e o não-repúdio sejam geridas, em cada sistema, de acor<strong>do</strong> com um conjunto de<br />

regras específico [Lam 2005].<br />

O desafio que se coloca num ambiente aberto e distribuí<strong>do</strong>, como o que caracteriza os<br />

projectos de interoperabilidade entre SI, é, pois, o de conseguir acomodar e harmonizar os<br />

parâmetros de sensibilidade de da<strong>do</strong>s e os requisitos de segurança <strong>do</strong>s processos que são defini<strong>do</strong>s<br />

e exigi<strong>do</strong>s por cada um <strong>do</strong>s organismos envolvi<strong>do</strong>s e, assim, construir um ambiente cooperativo de<br />

confiança entre to<strong>do</strong>s eles [Fugini e Mezzanzanica 2003].<br />

Da<strong>do</strong> ser, por um la<strong>do</strong>, um aspecto incontornável, por outro la<strong>do</strong>, um aspecto de elevada<br />

sensibilidade e, por outro la<strong>do</strong> ainda, um aspecto em que os diferentes intervenientes poderão ter<br />

requisitos diversifica<strong>do</strong>s, considera-se que a questão da segurança pode condicionar<br />

significativamente a condução e o sucesso das iniciativas de interoperabilidade, deven<strong>do</strong>, por isso,<br />

ser cuida<strong>do</strong>samente contemplada e gerida nestas iniciativas, pelo que pareceu adequa<strong>do</strong> incluir as<br />

questões de segurança como um <strong>do</strong>s itens a constar na lista utilizada nas fases seguintes deste<br />

projecto de <strong>do</strong>utoramento.

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