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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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230 Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP<br />

existir algumas dificuldades, tem si<strong>do</strong> possível a definição e utilização de SLAs como mecanismo de<br />

explicitação de responsabilidades. Porém, quan<strong>do</strong> a opção recai sobre a utilização de uma<br />

arquitectura SoA, baseada em serviços Web, em que cada serviço é visto como uma ―caixa negra‖<br />

que pode, por sua vez, envolver na sua execução um conjunto particular de outros serviços que são<br />

invoca<strong>do</strong>s em cascata, a definição <strong>do</strong>s SLAs para um da<strong>do</strong> serviço já não é tão fácil de conseguir.<br />

De facto, torna-se difícil, para um qualquer organismo, assumir determina<strong>do</strong>s níveis para um serviço<br />

que ofereça se a execução desse serviço estiver dependente de um conjunto de outros serviços,<br />

alguns <strong>do</strong>s quais poderão, por sua vez, estar ainda dependentes de outros serviços, e assim por<br />

diante. A a<strong>do</strong>pção de uma arquitectura SoA pode, efectivamente, introduzir dificuldades conceptuais<br />

relacionadas com a gestão <strong>do</strong>s SLAs [BFC 2005].<br />

A fragmentação de responsabilidades que está associada à execução de serviços transversais<br />

envolven<strong>do</strong> sistemas de diferentes organismos, por um la<strong>do</strong>, aliada à dificuldade que geralmente<br />

acompanha o processo de definição e explicitação de quem é responsável pelo quê, nomeadamente<br />

quais as responsabilidades atribuídas a cada organismo e qual o organismo que assume a<br />

responsabilidade global pela prestação de um serviço, por outro, fazem com que a questão da<br />

responsabilidade seja considerada como um <strong>do</strong>s aspectos que pode efectivamente dificultar as<br />

iniciativas de interoperabilidade, ten<strong>do</strong> por isso si<strong>do</strong> eleito como um <strong>do</strong>s itens a constar da lista que<br />

será utilizada neste estu<strong>do</strong>.<br />

Responsabilidades na Execução de Processos Transversais<br />

Refere-se à necessidade de conhecer quem é responsável pelo quê na execução de processos<br />

transversais envolven<strong>do</strong> vários organismos da Administração Pública na prestação de serviços<br />

integra<strong>do</strong>s, particularmente quais são as responsabilidades atribuídas a cada organismo e qual<br />

o organismo que assume a responsabilidade global pela prestação <strong>do</strong> serviço<br />

4.3.26 Segurança<br />

Um <strong>do</strong>s desafios com que os organismos da Administração Pública se deparam no decorrer<br />

da sua actividade, está relaciona<strong>do</strong> com a necessidade de gerir convenientemente os recursos<br />

informacionais que manipulam, em particular no que concerne à garantia da privacidade e<br />

protecção <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s cidadãos, à garantia de disponibilidade desses da<strong>do</strong>s e à garantia da sua<br />

integridade e precisão [Asgarkhani 2005]. De facto, muita da informação recolhida, armazenada e

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