10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

228 Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP<br />

Tão importante como criar esses referenciais é articular, organizar e coordenar os vários<br />

contributos já existente e em emergência, por forma a que a sua existência possa surtir os<br />

benefícios deseja<strong>do</strong>s em termos da promoção e criação de interoperabilidade na Administração<br />

Pública.<br />

Pelo referi<strong>do</strong> nos parágrafos anteriores, reafirma-se a convicção de que a não existência de<br />

referenciais, ou o seu não conhecimento, poderá influenciar negativamente os esforços que visam a<br />

criação de interoperabilidade entre SI na AP, pelo que se considera como um aspecto a constar na<br />

lista de itens a utilizar no estu<strong>do</strong> Delphi.<br />

Referenciais Meto<strong>do</strong>lógicos para a Interoperabilidade<br />

Refere-se à existência de contributos de origem académica, científica e prática, sob a forma de<br />

enquadramentos, modelos ou teorias, que possam ser utiliza<strong>do</strong>s para orientar a condução de<br />

esforços que visem a interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração<br />

Pública<br />

4.3.25 Responsabilidades na Execução de Processos Transversais<br />

Um aspecto adicional que emergiu, no decorrer da revisão da literatura, como<br />

potencialmente relevante e influente na promoção e implementação de iniciativas de<br />

interoperabilidade, está relaciona<strong>do</strong> com as questões de responsabilidade na execução de<br />

processos transversais.<br />

A questão da responsabilidade <strong>do</strong>s organismos ou, mais concretamente, a questão da<br />

fragmentação de responsabilidades que caracteriza a execução de um serviço que envolve<br />

diferentes organismos, tem vin<strong>do</strong> a ser realçada e discutida por muitos autores, que alertam para as<br />

dificuldades que esta fragmentação pode causar nas iniciativas que visam a prestação de serviços<br />

públicos transversais [Tambouris et al. 2006]. Com efeito, a prestação de um serviço de forma<br />

integrada requer a colaboração de vários organismos, cada um <strong>do</strong>s quais executan<strong>do</strong>, e, como tal,<br />

sen<strong>do</strong> responsável por uma parte desse serviço, o que significa que to<strong>do</strong>s os organismos têm<br />

responsabilidade na sua prestação [EC 2008].<br />

Esta multiplicidade de entidades com responsabilidades parciais na prestação <strong>do</strong> serviço gera<br />

uma enorme entropia e levanta sérias dificuldades, que passam, desde logo, pela questão da<br />

determinação de qual o organismo que será responsável globalmente pelo processo [Gortmaker et

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!