10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 227<br />

teorias — são considera<strong>do</strong>s outro <strong>do</strong>s aspectos que pode influenciar o mo<strong>do</strong> como se desenrolam as<br />

iniciativas de interoperabilidade.<br />

De facto, as leituras realizadas no decorrer deste trabalho permitiram constatar que existe um<br />

reconhecimento quase generaliza<strong>do</strong>, ao nível da comunidade científica e profissional, acerca da<br />

importância e utilidade que os referenciais podem assumir num qualquer <strong>do</strong>mínio de actuação,<br />

sen<strong>do</strong> geralmente considera<strong>do</strong>s como instrumentos facilita<strong>do</strong>res e orienta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> desenrolar das<br />

actividades desse <strong>do</strong>mínio [Amaral 1994b].<br />

Constituin<strong>do</strong> os esforços de interoperabilidade uma área de actuação complexa e uma<br />

realidade ainda emergente no <strong>do</strong>mínio da Administração Pública [Scholl e Klischewski 2007],<br />

considera-se que estes esforços poderiam beneficiar significativamente da existência de teorias,<br />

enquadramentos e modelos, que permitissem não só compreender melhor a globalidade <strong>do</strong><br />

fenómeno da interoperabilidade no contexto particular da Administração Pública, mas também<br />

orientar a actuação <strong>do</strong>s agentes envolvi<strong>do</strong>s na sua implementação.<br />

A falta, por exemplo, de modelos compreensivos e explicativos de processos de natureza<br />

interorganizacional, de modelos que ilustrem e realcem a natureza e extensão <strong>do</strong>s desafios e<br />

limitações referentes às actividades de integração e interoperabilidade, de modelos de governação<br />

para o desenvolvimento da interoperabilidade, de modelos para a avaliação <strong>do</strong>s impactos causa<strong>do</strong>s<br />

pela criação de interoperabilidade e de modelos para a avaliação <strong>do</strong>s custos e benefícios associa<strong>do</strong>s<br />

a este tipo de iniciativas, pode constituir um factor altamente desfavorável para a prossecução e<br />

sucesso das iniciativas de interoperabilidade [BFC 2005; Scholl e Klischewski 2007; Tsagkani<br />

2005].<br />

Académicos e profissionais continuam a referir que ainda são poucos, muito pontuais e muito<br />

descoordena<strong>do</strong>s os contributos que existem especificamente dirigi<strong>do</strong>s para a temática da<br />

interoperabilidade na Administração Pública [Grönlund 2005; Peristeras e Tarabanis 2004],<br />

insistin<strong>do</strong>, por isso, em reclamar o aparecimento de mais contributos a este nível.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, julga-se ser importante quer a criação de novos referenciais para o <strong>do</strong>mínio da<br />

interoperabilidade na AP abrangen<strong>do</strong> os diversos níveis de interoperação, quer a a<strong>do</strong>pção,<br />

adequação e incorporação de referenciais de outras áreas disciplinares afins, onde também sejam<br />

aborda<strong>do</strong>s múltiplos aspectos técnicos e não técnicos da interoperabilidade, como, por exemplo, a<br />

área das ciências da computação, da engenharia informática, <strong>do</strong>s sistemas de informação, da<br />

ciência organizacional, da ciência da informação e da gestão pública [Scholl e Klischewski 2007].

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!