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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 211<br />

competências que os gestores públicos evidenciam nesta matéria, acaba muitas vezes por conduzir<br />

ao estabelecimento de relações assimétricas entre os intervenientes <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is sectores, poden<strong>do</strong><br />

facilmente colocar em causa a protecção <strong>do</strong>s interesses públicos [EC 2006b; OECD 2001]. Outro<br />

aspecto fundamental relaciona<strong>do</strong> com o estabelecimento de relações de parceria refere-se à<br />

necessidade de assegurar que as decisões tomadas no âmbito destas relações preservam as regras<br />

de transparência e livre concorrência <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> [EC 2006b].<br />

O conjunto de indica<strong>do</strong>res apresenta<strong>do</strong> nos parágrafos anteriores aponta para o facto de que<br />

a criação e promoção de relações de colaboração com organizações <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong>, em<br />

particular com as que actuam no <strong>do</strong>mínio das tecnologias da informação, bem como com<br />

universidades e institutos públicos ou priva<strong>do</strong>s, podem influenciar o sucesso das iniciativas de<br />

interoperabilidade na AP. Nesse senti<strong>do</strong>, julgou-se adequa<strong>do</strong> eleger este item como um <strong>do</strong>s<br />

aspectos a incluir na lista que serviu de base às fases seguintes deste projecto de investigação.<br />

Parcerias com Entidades Privadas/Públicas<br />

Refere-se à criação e promoção de relações de colaboração com organizações <strong>do</strong> sector<br />

priva<strong>do</strong>, em particular com as que actuam no <strong>do</strong>mínio das tecnologias da informação, bem<br />

como com universidades e institutos públicos ou priva<strong>do</strong>s<br />

4.3.19 Perturbações na Autonomia, Poder e Prestígio <strong>do</strong>s<br />

Organismos<br />

Há já algum tempo que a inclusão de uma perspectiva política no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s sistemas de<br />

informação tem vin<strong>do</strong> a ser defendida e a<strong>do</strong>ptada por vários autores [Saunders et al. 2000]. Sen<strong>do</strong><br />

as organizações, como sugere Pfeffer [1981], verdadeiras ―arenas políticas‖, cuja dinâmica é<br />

fortemente orientada em torno da perseguição e demonstração de poder, é expectável e<br />

compreensível que as actividades associadas ao planeamento, desenvolvimento e gestão de SI nas<br />

organizações possam afectar e ser afectadas pela configuração das relações de poder nelas<br />

instituídas [Markus 1983]. Esta premissa tem vin<strong>do</strong>, de facto, a ser confirmada e sustentada por<br />

vários estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s na área da gestão e <strong>do</strong>s sistemas de informação ao longo das últimas<br />

décadas [Boonstra e Vries 2005; Hart e Saunders 1997; Saunders et al. 2000; Silva e Backhouse<br />

2003].

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