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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 209<br />

4.3.18 Parcerias com Entidades Privadas/Públicas<br />

A criação e promoção de relações de colaboração entre organizações <strong>do</strong> sector público e <strong>do</strong><br />

sector priva<strong>do</strong> tem vin<strong>do</strong> a afirmar-se como uma prática de actuação cada vez mais frequente em<br />

diversos países [Li e Akintoye 2003].<br />

Independentemente <strong>do</strong> seu tipo — quer assumam a forma de parcerias de colaboração em<br />

que não existe um compromisso legal entre os participantes, quer assumam a forma de acor<strong>do</strong>s<br />

contratuais que envolvam um compromisso legal entre as entidades [NASCIO 2006] — é hoje<br />

amplamente reconheci<strong>do</strong> o papel chave que este tipo de parcerias pode desempenhar na prestação<br />

de serviços públicos [Busson e Keravel 2005b; Li e Akintoye 2003; NASCIO 2006; Tambouris et al.<br />

2006; UMIC 2003b].<br />

A importância <strong>do</strong> envolvimento <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong>, em particular de organizações da área das<br />

TI, ganhou novo ímpeto nos últimos anos, com a catadupa de iniciativas e esforços lança<strong>do</strong>s nos<br />

organismos públicos, com vista à sua modernização e ao desenvolvimento <strong>do</strong> governo electrónico.<br />

A colaboração com a indústria de TI tem vin<strong>do</strong> mesmo a ser apresentada, por académicos e<br />

profissionais <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong>, como uma estratégia fundamental com vista a alcançar e a<br />

assegurar a implementação de serviços interoperáveis no governo electrónico [Busson e Keravel<br />

2005b; CompTIA 2004; Gil-Garcia et al. 2005]. O fomentar deste tipo de parcerias é também<br />

realça<strong>do</strong> pela classe política, como é aparente na declaração final da 3.ª Conferência Ministerial de<br />

e-Government, realizada no ano de 2003 em Como, na qual os ministros reconheceram a<br />

importância de estabelecer novas parcerias entre o sector público e priva<strong>do</strong> de forma a facilitar uma<br />

troca recíproca de experiências [EC 2003c]. Os próprios executivos <strong>do</strong> sector público consideram a<br />

importação de boas práticas <strong>do</strong> sector priva<strong>do</strong> como um <strong>do</strong>s aspectos com relevância para as<br />

mudanças em curso nos seus organismos [EIU 2005]. Também no Plano de Acção para a<br />

Sociedade de Informação, publica<strong>do</strong> em 2003 pela UMIC, a importância <strong>do</strong> estabelecimento de<br />

parcerias entre os <strong>do</strong>is sectores é defendida, sen<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> que ―O sector público deverá aproveitar<br />

a capacidade instalada no sector priva<strong>do</strong>, em termos de soluções e infra-estruturas tecnológicas,<br />

conhecimento, capacidade de gestão e de financiamento‖ [UMIC 2003a, p. 110].<br />

Na verdade, e apesar das especificidades que se reconhecem ao sector público, muitas<br />

dificuldades e desafios experimenta<strong>do</strong>s pelos organismos da Administração, no decorrer das<br />

iniciativas de interoperabilidade, são similares às dificuldades enfrentadas pelas organizações <strong>do</strong>

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