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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 205<br />

Apesar de não constituir um tópico novo, e apesar da vasta experiência e soluções já<br />

existentes nesta matéria, a incorporação de mecanismos de monitorização e reconstrução nas<br />

iniciativas de interoperabilidade em curso na AP tem-se revela<strong>do</strong> um grande desafio [DFA 2007].<br />

Como realça Orain [2005b], não é fácil, por exemplo, conseguir implementar mecanismos de<br />

monitorização que disponibilizem informação suficientemente detalhada acerca <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de<br />

execução de um serviço transversal, quan<strong>do</strong> esse serviço é composto por vários serviços parcelares<br />

independentes, executa<strong>do</strong>s em diferentes organismos, e de forma totalmente ―opaca‖. Com efeito,<br />

embora a preservação da independência e autonomia de execução de cada organismo seja um<br />

princípio defendi<strong>do</strong> nas iniciativas de interoperabilidade, e seja facilita<strong>do</strong> pela a<strong>do</strong>pção de tecnologia<br />

de serviços Web, o efeito de ―caixa negra‖ que promove, faz com que a forma como decorre<br />

internamente cada serviço parcelar seja apenas conhecida pelo organismo responsável pela<br />

execução desse serviço. Assim sen<strong>do</strong>, para que seja possível acompanhar totalmente a execução<br />

fim-a-fim de um serviço transversal, e dispor de informação detalhada acerca <strong>do</strong> seu progresso, é<br />

necessário garantir, por um la<strong>do</strong>, que cada organismo que toma parte na execução <strong>do</strong> serviço tenha<br />

implementa<strong>do</strong> os seus próprios mecanismos de monitorização e seja capaz de facultar a<br />

informação necessária acerca <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> de execução <strong>do</strong> seu serviço e, por outro, que existam<br />

formas de harmonizar os diferentes méto<strong>do</strong>s e técnicas de monitorização utiliza<strong>do</strong>s nos diferentes<br />

organismos, por forma a que seja possível combinar e consolidar a informação de monitorização<br />

facultada pelos vários organismos envolvi<strong>do</strong>s na prestação <strong>do</strong> serviço principal, e assim ter uma<br />

imagem integrada e precisa da evolução da prestação <strong>do</strong> serviço [DFA 2007].<br />

Pela importância que assumem e pela complexidade que lhes está associada, crê-se que a<br />

existência de mecanismos de monitorização e reconstrução de processos transversais e o grau de<br />

sofisticação desses mecanismos desempenham um papel primordial na criação de uma<br />

Administração Pública interoperável, pelo que foram considera<strong>do</strong>s como um <strong>do</strong>s aspectos que devia<br />

constar da lista de itens com influência na implementação de interoperabilidade entre sistemas de<br />

informação na Administração Pública que serviu de base às fases seguintes deste projecto de<br />

investigação.<br />

Monitorização e Reconstrução de Processos Transversais<br />

Refere-se à necessidade de dispor de mecanismos que permitam não só acompanhar e<br />

controlar o esta<strong>do</strong> da execução de processos transversais a vários organismos, mas também<br />

reconstituir na totalidade um processo transversal previamente executa<strong>do</strong>, no que concerne a<br />

operações efectuadas, pessoas envolvidas e <strong>do</strong>cumentos cria<strong>do</strong>s e troca<strong>do</strong>s nas operações

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