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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 195<br />

concretizadas [Tambouris et al. 2006]. De acor<strong>do</strong> com os mesmos autores, as experiências<br />

encontradas estão sobretu<strong>do</strong> relacionadas com o processo de definição e acor<strong>do</strong> de definições, 78<br />

sen<strong>do</strong> poucos os exemplos que ilustram o mo<strong>do</strong> como se consegue induzir a a<strong>do</strong>pção e utilização<br />

prática dessas definições pelos diversos organismos e ainda mais raros os exemplos que ilustrem a<br />

forma de manter e actualizar definições e standards comuns.<br />

Por outro la<strong>do</strong>, é necessário que exista uma infra-estrutura tecnológica que permita associar a<br />

cada conceito um significa<strong>do</strong> preciso e computacionalmente compreensível e processável<br />

[Sabuceno e Rifón 2005], por forma a tornar possível o alinhamento semântico <strong>do</strong>s sistemas [Dodd<br />

et al. 2003]. Na verdade, para que as definições e interpretações comummente acordadas possam<br />

ser incorporadas e manipuladas ao nível <strong>do</strong>s sistemas, é essencial a existência de tecnologia que<br />

suporte a interoperabilidade semântica [Tambouris et al. 2006].<br />

Embora existam standards ao nível de interconexão de sistemas, que definem os parâmetros<br />

<strong>do</strong>s componentes físicos tornan<strong>do</strong> possível conectar um dispositivo de hardware a outro, e ao nível<br />

de comunicação, que permitem que os da<strong>do</strong>s possam ser transferi<strong>do</strong>s de um sistema para outro<br />

com sucesso, ao nível <strong>do</strong> significa<strong>do</strong> não tem si<strong>do</strong> fácil conseguir consenso em relação à definição<br />

de standards [Carney et al. 2005].<br />

Apesar de ainda constituir uma área algo incipiente, nota-se actualmente um crescen<strong>do</strong> <strong>do</strong><br />

interesse em torno destas questões, cuja atenção tem si<strong>do</strong> dirigida principalmente para as<br />

aplicações de Web semântica [Horrocks 2002]. Como alertam Tambouris et al. [2006, p. 39], ―a<br />

Web semântica pode permitir dar resposta a um conjunto de problemas a que a Web clássica, ou<br />

até a Web 2.0, não conseguem, nomeadamente no que concerne à extracção, interpretação e<br />

processamento de da<strong>do</strong>s heterogéneos. Utilizan<strong>do</strong> tecnologias de Web semântica, um grande<br />

volume de da<strong>do</strong>s, provenientes de fontes divergentes, tornam-se semanticamente descritíveis e<br />

informaticamente processáveis (…)‖.<br />

Como decorre <strong>do</strong>s parágrafos anteriores, são muitos os desafios e as dificuldades que as<br />

diferenças e incompatibilidades semânticas existentes entre os organismos da AP podem colocar à<br />

criação de interoperabilidade, pelo que se considerou que este tópico deveria constar da lista de<br />

factores que têm impacto e podem influenciar a promoção e implementação de interoperabilidade<br />

entre os SI da Administração Pública.<br />

78 De acor<strong>do</strong> com o levantamento efectua<strong>do</strong> pelos autores, a iniciativa Danish OIOXML constitui um <strong>do</strong>s casos mais interessantes que<br />

ilustra a forma como foram definidas e acordadas as definições, vocabulários e metada<strong>do</strong>s [Tambouris et al. 2006, p. 41].

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