10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

190 Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP<br />

desenvolvimento da interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública,<br />

poderia ter na criação de um espaço administrativo interoperável, ten<strong>do</strong>-se por isso considera<strong>do</strong><br />

importante a sua inclusão na lista de itens a utilizar nas fases posteriores deste trabalho de<br />

investigação.<br />

Estrutura Nacional de Governação da Interoperabilidade<br />

Refere-se à existência de uma entidade a nível nacional com a responsabilidade específica de<br />

promover e facilitar a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento da<br />

interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública, nomeadamente<br />

através de acções como, por exemplo, a definição de uma estratégia nacional para a<br />

interoperabilidade, a definição de enquadramentos e directrizes, a harmonização e<br />

compatibilização <strong>do</strong>s esforços nacionais com as recomendações da Comissão Europeia, a<br />

criação e disponibilização de infra-estruturas e serviços comuns que possam ser utiliza<strong>do</strong>s pelos<br />

vários organismos e a difusão e troca de experiências<br />

4.3.11 Experiência de Colaboração Institucional<br />

Ao longo deste <strong>do</strong>cumento já foi menciona<strong>do</strong> o facto de que a criação de interoperabilidade<br />

entre sistemas de informação na Administração Pública não é algo que possa resultar <strong>do</strong> esforço<br />

singular de uma única entidade, constituin<strong>do</strong>, antes, um fenómeno colectivo, que requer a<br />

colaboração e cooperação de várias partes.<br />

Já foi também previamente referi<strong>do</strong> que o estabelecimento de relações de colaboração entre<br />

diferentes entidades está longe de constituir um fenómeno simples e fácil de concretizar.<br />

Efectivamente, a generalidade <strong>do</strong>s trabalhos publica<strong>do</strong>s no <strong>do</strong>mínio das relações<br />

interorganizacionais dão bem conta da complexidade e <strong>do</strong> enorme desafio que representa instituir e<br />

sustentar este tipo de relações.<br />

Muita da complexidade associada ao estabelecimento de relações de colaboração é atribuída<br />

ao facto destes processos serem influencia<strong>do</strong>s e condiciona<strong>do</strong>s por múltiplos aspectos, não só de<br />

ín<strong>do</strong>le económica, mas também de ín<strong>do</strong>le política e social [Akbulut 2003; McCaffrey et al. 1995].<br />

Um desses aspectos é o nível de experiência de colaboração já existente entre os potenciais<br />

colabora<strong>do</strong>res numa iniciativa.<br />

Na verdade, são frequentes os autores que defendem que a experiência possuída por uma<br />

entidade em relação a um determina<strong>do</strong> fenómeno tem influência na forma como essa entidade<br />

percepciona, aceita e se comporta perante novas ocorrências desse fenómeno, ou perante a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!