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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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178 Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP<br />

destas questões, há ainda outro aspecto, decorrente também <strong>do</strong> facto de Portugal ser esta<strong>do</strong><br />

membro, que pode influenciar consideravelmente muitas das decisões tomadas no decurso das<br />

iniciativas de interoperabilidade. Este aspecto está relaciona<strong>do</strong> com a pretensão de criar um espaço<br />

administrativo europeu [Olson 2003], no qual as administrações públicas <strong>do</strong>s diversos esta<strong>do</strong>s<br />

sejam capazes de interoperar de forma transparente com vista à prestação de serviços<br />

pan-Europeus aos cidadãos [EC 2003a].<br />

Embora os esta<strong>do</strong>s membros tenham conhecimento desta pretensão, ela parece ser algo<br />

descurada nos esforços de interoperabilidade que são conduzi<strong>do</strong>s ao nível interno <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

[Hayat et al. 2005], o que pode acabar por causar dificuldades aquan<strong>do</strong> da utilização futura destes<br />

sistemas em iniciativas que visem a prestação de serviços ao nível pan-Europeu [EC 2008]. Um<br />

exemplo das consequências e <strong>do</strong>s problemas que podem resultar da falta de consideração da<br />

dimensão europeia no decorrer da implementação de iniciativas realizadas ao nível individual de<br />

cada esta<strong>do</strong> membro é apresenta<strong>do</strong> por Hayat et al. [2005] referente à utilização de mecanismos<br />

de identidade electrónica (e-ID).<br />

Considera-se, por isso, importante que o planeamento e a implementação de iniciativas de<br />

interoperabilidade, e o vasto conjunto de decisões, de diversa ordem, que têm que ser tomadas ao<br />

longo de to<strong>do</strong> esse processo, devam ponderar e avaliar cuida<strong>do</strong>samente a questão da<br />

escalabilidade para a dimensão Europeia, deixan<strong>do</strong> de ser trata<strong>do</strong>s apenas como questão nacional,<br />

por forma a não comprometer a sua utilização futura num contexto pan-Europeu [EC 2003a; 2008].<br />

Existe pois a convicção de que o facto de Portugal ser esta<strong>do</strong> membro da UE constitui um<br />

aspecto que pode ter impacto na promoção e estabelecimento de um ambiente adequa<strong>do</strong> à criação<br />

de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública portuguesa, sen<strong>do</strong><br />

por isso considera<strong>do</strong> como um aspecto significativo e merece<strong>do</strong>r de atenção por parte <strong>do</strong>s<br />

envolvi<strong>do</strong>s e responsáveis por estas questões, julgan<strong>do</strong>-se, por isso, que este aspecto deveria fazer<br />

parte da lista de itens proposta neste capítulo.<br />

Condição de Esta<strong>do</strong> Membro da União Europeia<br />

Refere-se ao facto de Portugal, dada a sua condição de esta<strong>do</strong> membro da União Europeia, ter<br />

direitos e obrigações, e assumir compromissos, nomeadamente nas áreas da Sociedade da<br />

Informação e <strong>do</strong> <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong>, cuja satisfação poderá ter impacto na promoção e<br />

estabelecimento de um ambiente adequa<strong>do</strong> à criação de interoperabilidade entre os sistemas<br />

de informação na Administração Pública

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