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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 4: Itens com Influência no Processo de Implementação de Interoperabilidade entre SI na AP 169<br />

forma considerável a dinâmica de uma organização, ou mesmo colocar em causa a sua própria<br />

sobrevivência [Burke 2002; Krüger 1996].<br />

Um <strong>do</strong>s aspectos que, na opinião de Krüger [1996], pode contribuir para o maior ou menor<br />

sucesso de um processo de mudança, é a atitude que as pessoas, que estão envolvidas nesse<br />

processo, têm relativamente ao fenómeno de mudança.<br />

De acor<strong>do</strong> com Bohner e Wänke [2002, p. 5], a atitude de uma pessoa face à mudança pode<br />

definir-se como a avaliação mental e sumária que a pessoa faz sobre o fenómeno de mudança.<br />

Segun<strong>do</strong> Krüger [1996], as pessoas podem ter uma atitude positiva ou negativa face à<br />

mudança. Quan<strong>do</strong> a atitude das pessoas é positiva, estas apresentam uma forma de pensar<br />

pre<strong>do</strong>minantemente optimista, ven<strong>do</strong> a mudança como algo favorável. Regra geral, estas pessoas,<br />

denominadas pelo autor como promotores, exibem comportamentos favoráveis em relação ao<br />

processo de mudança. Quan<strong>do</strong> a atitude das pessoas é negativa, estas apresentam uma forma de<br />

pensar pre<strong>do</strong>minantemente pessimista, manifestan<strong>do</strong> uma certa aversão à mudança [Eby et al.<br />

2000]. Geralmente estas pessoas, denominadas por Krüger [1996] como oponentes, exibem<br />

comportamentos de resistência em relação ao processo de mudança. Há ainda pessoas que<br />

apresentam atitudes e comportamentos ambivalentes em relação à mudança [Krüger 1996; Kumar<br />

et al. 2007]. De facto, embora algumas pessoas tenham uma atitude positiva face à mudança, em<br />

virtude de não estarem ainda plenamente convencidas acerca das vantagens que essa mudança<br />

possa gerar, exibem certos comportamentos negativos no decorrer <strong>do</strong> processo [Eby et al. 2000;<br />

Krüger 1996]. Contrariamente, é também possível encontrar pessoas que, embora tenham uma<br />

atitude negativa face à mudança, por razões essencialmente oportunistas, são capazes de<br />

manifestar, no decorrer <strong>do</strong> processo, comportamentos positivos em relação a determina<strong>do</strong>s<br />

aspectos mais superficiais da mudança. Krüger [1996] denomina os primeiros por promotores<br />

potenciais e os segun<strong>do</strong>s por oponentes escondi<strong>do</strong>s à mudança.<br />

Os comportamentos de resistência manifesta<strong>do</strong>s pelas pessoas podem assumir formas e<br />

intensidades muito diversas. De acor<strong>do</strong> com Marakas e Hornik [1996] estes podem variar de<br />

comportamentos não cooperativos passivos até comportamentos fisicamente destrutivos. Já Carnall<br />

[1986] considera que aqueles podem ir desde a falta de cooperação até situações de sabotagem.<br />

Para Coetsee [1999] os comportamentos podem ser classifica<strong>do</strong>s numa de quatro categorias:<br />

apatia, resistência passiva, resistência activa e resistência agressiva.

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