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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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126 Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong><br />

rondas é considera<strong>do</strong> pelos autores como indica<strong>do</strong>r da existência de consenso entre os<br />

peritos [Brancheau e Wetherbe 1987; Dickson et al. 1984];<br />

Média – neste caso, os valores médios obti<strong>do</strong>s por cada item em cada ronda são<br />

calcula<strong>do</strong>s e compara<strong>do</strong>s. O aumento destes valores ao longo das rondas, para os itens<br />

mais importantes <strong>do</strong> ranking, e a sua diminuição, para os itens menos importantes <strong>do</strong><br />

ranking, são interpreta<strong>do</strong>s pelos investiga<strong>do</strong>res como uma indicação de consenso<br />

[Brancheau e Wetherbe 1987; Dickson et al. 1984];<br />

Desvio Padrão – o desvio padrão é uma medida estatística que traduz a dispersão de<br />

opinião <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> painel em torno da medida de tendência central (média),<br />

consideran<strong>do</strong>-se que existe um consenso perfeito quan<strong>do</strong> o desvio padrão for zero. A<br />

diminuição <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> desvio padrão ao longo das rondas é interpretada pelos<br />

investiga<strong>do</strong>res como uma indicação de consenso [Brancheau e Wetherbe 1987; Campos<br />

1998; Dickson et al. 1984; Niederman et al. 1991].<br />

Para além das três medidas referidas, num número limita<strong>do</strong> de trabalhos foram utilizadas<br />

outras medidas estatísticas como, por exemplo, o coeficiente de concordância W de Kendall<br />

[Brancheau e Wetherbe 1987; Okoli e Pawlowski 2004; Santos 2004], o coeficiente de correlação<br />

de ranks rho de Spearman [Santos 2004] e o coeficiente de correlação T de Kendall [Schmidt<br />

1997].<br />

Embora neste estu<strong>do</strong> se tenha procedi<strong>do</strong> ao cálculo de indica<strong>do</strong>res como a média, desvio<br />

padrão, intervalo de variação e amplitude inter-quartis para cada item, ten<strong>do</strong> em conta o descrito<br />

anteriormente, a opção tomada neste estu<strong>do</strong> foi a de basear a avaliação das duas componentes <strong>do</strong><br />

consenso — nível de concordância <strong>do</strong> painel e nível de estabilidade da opinião <strong>do</strong> painel — na<br />

utilização de medidas estatísticas mais precisas.<br />

Consideran<strong>do</strong> que os da<strong>do</strong>s gera<strong>do</strong>s em cada ronda deste estu<strong>do</strong> seriam <strong>do</strong> tipo ordinal (no<br />

final de cada ronda a investiga<strong>do</strong>ra disporá de um conjunto de n rankings de itens, correspondentes<br />

às respostas produzidas por cada um <strong>do</strong>s n peritos no momento 1 <strong>do</strong> questionário) e <strong>do</strong> tipo<br />

nominal (no final de cada ronda a investiga<strong>do</strong>ra disporá ainda de n respostas <strong>do</strong> tipo<br />

―verdadeiro/falso‖ e de n respostas <strong>do</strong> tipo ―facilita<strong>do</strong>r/limita<strong>do</strong>r‖ para cada um <strong>do</strong>s itens,<br />

correspondentes à avaliação que cada um <strong>do</strong>s n peritos faz sobre <strong>do</strong> tipo de influência exercida pelo<br />

item e a sua configuração na realidade portuguesa) a decisão recaiu sobre a utilização de testes<br />

não-paramétricos, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> seleccionadas as estatísticas que se apresentam na Tabela 3.3,

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