10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> 125<br />

Face ao exposto nos parágrafos anteriores, considerou-se fundamental proceder-se à<br />

definição <strong>do</strong> critério de paragem a utilizar neste estu<strong>do</strong> Delphi, bem como à explicitação da forma<br />

como este será operacionaliza<strong>do</strong>.<br />

O critério de paragem que será a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> neste trabalho é constituí<strong>do</strong> por duas condições: o<br />

nível de consenso <strong>do</strong> painel e o número máximo de rondas.<br />

A primeira condição — o nível de consenso <strong>do</strong> painel — traduz a existência ou não de uma<br />

certa homogeneidade ou consistência de opinião entre os membros <strong>do</strong> painel envolvi<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong>,<br />

deven<strong>do</strong> o processo terminar assim que este nível for considera<strong>do</strong> adequa<strong>do</strong>.<br />

Dada a natureza iterativa de um estu<strong>do</strong> Delphi, considerou-se que a avaliação <strong>do</strong> nível de<br />

consenso deveria contemplar duas componentes fundamentais, designadamente o nível de<br />

concordância <strong>do</strong> painel e o nível de estabilidade da opinião <strong>do</strong> painel [Santos 2004]. O nível de<br />

concordância <strong>do</strong> painel tem como objectivo avaliar a homogeneidade ou consistência de opinião<br />

manifestada pelos membros <strong>do</strong> painel em cada ronda [Graham et al. 2003]. O nível de estabilidade<br />

da opinião <strong>do</strong> painel tem como objectivo avaliar se a opinião global expressa pelo painel vai<br />

estabilizan<strong>do</strong> ao longo das rondas [Okoli e Pawlowski 2004; Scheibe et al. 1975; Schmidt 1997].<br />

Da revisão efectuada, apenas três estu<strong>do</strong>s referiam expressamente a necessidade de incluir<br />

estas duas componentes na avaliação <strong>do</strong> consenso [Okoli e Pawlowski 2004; Santos 2004; Schmidt<br />

1997]. Embora grande parte <strong>do</strong>s estu<strong>do</strong>s avaliem o nível de consenso apenas com base numa<br />

destas componentes, considerou-se que somente pela ponderação conjunta de ambas se<br />

conseguiria avaliar de forma mais precisa o nível de consenso obti<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong>.<br />

Estan<strong>do</strong> identificadas as duas componentes implicadas no consenso, importa agora definir a<br />

forma de efectuar a avaliação de cada uma delas.<br />

Para tal, e à semelhança <strong>do</strong> efectua<strong>do</strong> em relação a todas as decisões tomadas em relação à<br />

concepção <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Delphi, procurou-se identificar na literatura o mo<strong>do</strong> como estes componentes<br />

são normalmente avalia<strong>do</strong>s. A revisão efectuada revelou que as medidas utilizadas com maior<br />

frequência para determinar o nível de consenso são:<br />

Percentagem <strong>do</strong>s factores de topo – neste caso, os valores das percentagens de<br />

respondentes que classificaram um da<strong>do</strong> item entre os 10 mais importantes são<br />

calcula<strong>do</strong>s para cada ronda e compara<strong>do</strong>s. O aumento destas percentagens ao longo das

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!