Governo Electrónico - Universidade do Minho

Capítulo 3: Fundamentação e Descrição do Estudo 123
Instrumentos para aferir o tipo de influência e a configuração na realidade portuguesa
A avaliação da opinião dos peritos quanto ao tipo de influência exercida por cada item no
decorrer de iniciativas de interoperabilidade entre SI na AP e quanto à configuração que cada item
assume na realidade portuguesa actual foi realizada no mesmo momento do questionário e de
forma inter-relacionada.
Ambos os elementos foram avaliados com base em escalas nominais dicotómicas do tipo
verdadeiro/falso, para a configuração do item, e o tipo facilitador/limitador, para o tipo de
influência.
O procedimento adoptado consistiu em apresentar para cada item uma determinada
proposição, em relação à qual era pedido aos peritos o seguinte:
1.º) Que lessem cuidadosamente a proposição efectuada para o item;
2.º) Que completassem a frase ―De acordo com o conhecimento que possuo acerca do
que se passa na generalidade das iniciativas que visam a interoperabilidade entre SI
na AP em Portugal considero que a afirmação apresentada é...‖ com a expressão
―verdadeira‖ ou ―falsa‖, conforme lhes parecesse mais adequado;
3.º) Que, tendo em consideração a opinião que tinham manifestado no ponto anterior,
completassem a frase ―à luz da opinião que manifestei anteriormente, considero que
o item tem exercido nestas iniciativas uma influência de natureza eminentemente...‖
com a expressão ―facilitadora‖ ou ―limitadora‖, consoante a sua opinião.
Importa desde já fazer referência ao facto de que o instrumento de avaliação para o momento
2 do questionário, que acabou de ser descrito, foi o adoptado nas rondas 2 e 3 do estudo. Na
Ronda 1, porém, o instrumento utilizado foi ligeiramente diferente, já que nessa ronda os peritos
foram apenas interrogados quanto ao tipo de influência que os itens exerciam, não sendo
questionada a configuração que assumia na realidade portuguesa (no Capítulo 5 deste documento
serão tecidas mais considerações face ao ajuste introduzido a partir da Ronda 2 do Delphi).
Instrumento para identificar novos itens
O instrumento utilizado para a identificação de novos itens tinha uma configuração básica,
correspondendo apenas a uma área de texto livre onde os peritos eram convidados a identificar e