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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> 117<br />

A derivação da lista a partir da revisão da literatura foi a primeira alternativa a ser ponderada,<br />

desde logo pelo facto de esta ser a a<strong>do</strong>ptada com maior frequência na literatura [Brancheau e<br />

Wetherbe 1987; Brancheau et al. 1996; Campos 1998; Doke e Swanson 1995; Gottschalk et al.<br />

1997; Hayne e Pollard 2000; Mulligan 2002; Nambisan et al. 1999; Niederman et al. 1991; Santos<br />

2004].<br />

A reflexão efectuada permitiu identificar <strong>do</strong>is aspectos que podiam desmotivar a utilização<br />

desta alternativa neste projecto de <strong>do</strong>utoramento. Um <strong>do</strong>s aspectos estava relaciona<strong>do</strong> com a ainda<br />

limitada investigação científica existente no que se refere à problemática da interoperabilidade.<br />

Conforme se referiu no Capítulo 2, apesar de o termo ser utiliza<strong>do</strong> há já algumas décadas, só mais<br />

recentemente a comunidade científica despertou para esta temática, em especial no que concerne<br />

à interoperabilidade no <strong>do</strong>mínio da Administração Pública electrónica. Este facto requer um esforço<br />

de revisão mais intenso, na medida em que teria que envolver a pesquisa num conjunto de áreas<br />

afins e com possível relevância para a interoperabilidade, das quais fosse possível importar<br />

explicações e reflexões. O segun<strong>do</strong> aspecto estava relaciona<strong>do</strong> com o facto de, entre as três<br />

ponderadas, esta ser a alternativa que, muito provavelmente, poderia gerar uma lista inicial que<br />

menos traduzisse a realidade portuguesa, facto que era agrava<strong>do</strong> por se desconhecer a existência<br />

de estu<strong>do</strong>s que se debruçassem sobre esta temática na Administração Pública em Portugal.<br />

Não obstante estes aspectos desmotiva<strong>do</strong>res, foram identifica<strong>do</strong>s também aspectos que<br />

motivavam a a<strong>do</strong>pção deste tipo de estratégia. Na verdade, o facto de se explorarem quer as áreas<br />

afins que se julguem ricas em termos de experiências relevantes para a temática da<br />

interoperabilidade, quer os estu<strong>do</strong>s foca<strong>do</strong>s na questão da interoperabilidade que entretanto<br />

estivessem a decorrer noutros países, poderia fazer com que a lista resultante incluísse aspectos<br />

que pudessem vir a manifestar efectivamente importantes e que pudessem levar mais tempo a<br />

emergir no processo de reflexão experimenta<strong>do</strong> pelos participantes ao longo das rondas <strong>do</strong> Delphi.<br />

Adicionalmente, considerou-se que a existência de uma lista predefinida na primeira ronda poderia<br />

provocar nos participantes a sensação de que o esforço que teriam que despender seria menor <strong>do</strong><br />

que se lhes fosse solicita<strong>do</strong> para indicarem, por iniciativa própria, aspectos que considerassem<br />

relevantes sobre o assunto em estu<strong>do</strong>.<br />

Uma segunda alternativa avaliada foi a possibilidade de derivar a lista de itens a partir de um<br />

grupo de discussão envolven<strong>do</strong> pessoas consideradas especialistas na área. Esta alternativa<br />

apresentou-se como bastante apetecível, na medida em que permitiria colmatar as fraquezas

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