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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> 115<br />

A revisão da literatura neste <strong>do</strong>mínio revelou a existência de duas abordagens possíveis:<br />

abordagem folha em branco (abordagem seguida no formato convencional <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> Delphi)<br />

[Dalkey e Helmer 1963; Dickson et al. 1984] e abordagem lista predefinida (variante que tem vin<strong>do</strong><br />

a ser a<strong>do</strong>ptada com uma certa frequência na condução de estu<strong>do</strong>s Delphi) [Brancheau e Wetherbe<br />

1987; Brancheau et al. 1996; Campos 1998; Doke e Swanson 1995; Gottschalk et al. 1997; Hayne<br />

e Pollard 2000; Mulligan 2002; Nambisan et al. 1999; Niederman et al. 1991; Santos 2004].<br />

Ambas as abordagens têm si<strong>do</strong> frequentemente utilizadas, encontran<strong>do</strong>-se na literatura<br />

argumentos a favor e contra cada uma delas. O resulta<strong>do</strong> da aplicação de cada um desses<br />

argumentos, a este estu<strong>do</strong> Delphi em concreto, está sistematiza<strong>do</strong> na Tabela 3.2.<br />

Tabela 3.2 – Argumentos ―a favor‖ e ―contra‖ as abordagens folha em branco e lista predefinida no estu<strong>do</strong> corrente<br />

Abordagem<br />

folha em branco<br />

Abordagem<br />

lista predefinida<br />

A favor Contra<br />

Não introduz enviesamento inicial<br />

Não limita as opções e criatividade <strong>do</strong>s<br />

participantes<br />

Permite capturar de forma mais aproximada<br />

a realidade da interoperabilidade na AP em<br />

Portugal<br />

Não existem enquadramentos de referência<br />

na literatura para a problemática em<br />

estu<strong>do</strong>, que facilitem a derivação da lista de<br />

itens<br />

Pode contribuir para a redução <strong>do</strong> número<br />

de rondas normalmente necessário até que<br />

seja alcança<strong>do</strong> um nível de consenso<br />

adequa<strong>do</strong> e aceitável<br />

Pode contribuir para menores taxas de<br />

aban<strong>do</strong>no e, consequentemente, para maior<br />

estabilidade no painel<br />

Pode gerar um eleva<strong>do</strong> número de itens<br />

Pode conduzir à necessidade de um maior<br />

número de rondas, até que seja alcança<strong>do</strong><br />

um nível de consenso adequa<strong>do</strong> e aceitável<br />

Pode provocar maiores taxas de aban<strong>do</strong>no<br />

Pode introduzir enviesamento inicial<br />

Pode limitar as opções e criatividade <strong>do</strong>s<br />

participantes<br />

Pode não retratar de forma tão aproximada<br />

a realidade da interoperabilidade da AP em<br />

Portugal<br />

Pode ser difícil gerar a lista inicial, dada a<br />

limitada existência de modelos e<br />

enquadramentos na literatura neste <strong>do</strong>mínio<br />

A análise comparativa <strong>do</strong>s vários argumentos permitiu concluir que, embora a a<strong>do</strong>pção de<br />

uma abordagem folha em branco pudesse representar o ―ideal qualitativo‖ deseja<strong>do</strong> para este<br />

estu<strong>do</strong>, esta revelava-se como a abordagem que mais risco poderia trazer à sua condução. Este<br />

risco decorria <strong>do</strong> facto de esta abordagem normalmente requerer a execução de um número maior<br />

de rondas, <strong>do</strong> que a abordagem alternativa de lista predefinida, até que seja alcança<strong>do</strong> um nível de<br />

consenso aceitável [Santos 2004]. Tal situação exige um esforço acresci<strong>do</strong> <strong>do</strong>s participantes,

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