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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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104 Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong><br />

Nas secções seguintes apresenta-se mais detalhadamente a forma como estes <strong>do</strong>is<br />

momentos foram conduzi<strong>do</strong>s neste trabalho de investigação.<br />

3.5.1 Estu<strong>do</strong> Delphi<br />

O objectivo desta secção é descrever a forma como foi realiza<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> Delphi. A secção<br />

começa com uma breve apresentação <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> Delphi, ao que se segue uma descrição<br />

pormenorizada da forma como este estu<strong>do</strong> foi concebi<strong>do</strong> e executa<strong>do</strong> no âmbito deste projecto de<br />

<strong>do</strong>utoramento.<br />

3.5.1.1 O Méto<strong>do</strong> Delphi<br />

O méto<strong>do</strong> Delphi teve origem numa série de estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s durante a década de 50 na<br />

RAND Corporation, muitos <strong>do</strong>s quais conduzi<strong>do</strong>s no âmbito de projectos na área da defesa militar<br />

[Landeta 2006]. Por esse motivo, o méto<strong>do</strong> foi manti<strong>do</strong> confidencial durante cerca de <strong>do</strong>ze anos<br />

[Dalkey e Helmer 1963]. Somente em 1963, após a decisão da Força Aérea Americana de deixar<br />

de classificar este méto<strong>do</strong> como ―reserva<strong>do</strong> para uso militar‖, é que Dalkey e Helmer [1963]<br />

publicaram o primeiro artigo apresentan<strong>do</strong> e explican<strong>do</strong> a utilização <strong>do</strong> Delphi. Desde então, este<br />

méto<strong>do</strong> tem si<strong>do</strong> amplamente utiliza<strong>do</strong> em áreas de conhecimento tão diversas como marketing,<br />

educação, saúde, transporte e engenharia [Keeney et al. 2001; Rowe e Wright 1999].<br />

Também no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s sistemas de informação são consideráveis os exemplos de<br />

aplicação <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> Delphi, poden<strong>do</strong> citar-se, a título ilustrativo, os trabalhos conduzi<strong>do</strong>s por<br />

Akkermans et al. [2003], Brancheau e Wetherbe [1987], Brancheau et al. [1996], Campos [1998],<br />

Dekleva e Zupancic [1996], Dickson et al. [1984], Hayne e Pollard [2000], Holsapple e Joshi<br />

[2002], Keller [2001], Khosrow-Pour e Herman [2001], King et al. [2002], Mulligan [2002],<br />

Nambisan et al. [1999], Nevo et al. [2003], Niederman et al. [1991], Okoli e Pawlowski [2004],<br />

Pervan [1994], Santos [2004], Schmidt et al. [2001].<br />

Na sua essência, o Delphi caracteriza-se por ser uma técnica de comunicação em grupo<br />

especialmente utilizada para alcançar consenso de opinião [Dalkey e Helmer 1963], ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong><br />

desenvolvi<strong>do</strong> com o intuito de colmatar alguns <strong>do</strong>s problemas inerentes às formas de interacção<br />

a<strong>do</strong>ptadas noutras técnicas de dinâmica de grupo mais convencionais [Gupta e Clarke 1996;<br />

Linstone e Turoff 1975].

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