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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contextos e Conceitos 79<br />

O esforço desenvolvi<strong>do</strong> na tentativa de clarificar o seu significa<strong>do</strong> revelou a existência de uma<br />

multiplicidade de significa<strong>do</strong>s e interpretações a ele associa<strong>do</strong>s, resultante, em grande parte, <strong>do</strong>s<br />

diferentes focos ou perspectivas abrangi<strong>do</strong>s nas diversas utilizações <strong>do</strong> termo.<br />

A forma encontrada de delimitar e definir claramente a abrangência com que este termo é<br />

interpreta<strong>do</strong> neste trabalho de investigação assentou na utilização de um modelo genérico de<br />

governação de um esta<strong>do</strong> democrático. Partin<strong>do</strong> de um modelo deste tipo elaborou-se um<br />

enquadramento, esquematiza<strong>do</strong> na Figura 2.7, que traduz uma perspectiva integra<strong>do</strong>ra e ecléctica<br />

<strong>do</strong> conceito de governo electrónico, onde são explicitadas, integradas e organizadas as várias áreas<br />

de actuação nesse <strong>do</strong>mínio.<br />

A segunda parte <strong>do</strong> capítulo foi devotada à revisão <strong>do</strong> conceito de interoperabilidade — o<br />

conceito central deste trabalho de investigação.<br />

Num primeiro momento a atenção foi dirigida para a clarificação e precisão <strong>do</strong> significa<strong>do</strong><br />

deste conceito. A análise e comparação de diversas definições permitiu identificar um conjunto de<br />

ideias-chave — duas ou mais entidades; operação em conjunto; entendimento partilha<strong>do</strong>; operação<br />

sem esforço; operação com um objectivo comum; autonomia; e heterogeneidade — que estão<br />

implícitas e subjacentes ao conceito de interoperabilidade e que utiliza<strong>do</strong>s conjuntamente<br />

permitiram avançar uma definição mais precisa para o conceito de interoperabilidade como a<br />

capacidade de que, sem um esforço significativo, duas ou mais entidades independentes, e que<br />

operam de forma autónoma, consigam trocar informação e utilizar correcta e convenientemente<br />

essa informação, com vista a contribuir para o alcance de um propósito específico comum. A forma<br />

como este conceito é interpreta<strong>do</strong> neste trabalho foi ainda complementada com outros <strong>do</strong>is<br />

aspectos: por um la<strong>do</strong> com a necessidade de abordar este conceito numa perspectiva abrangente,<br />

que inclua, para além <strong>do</strong> nível tecnológico, outros <strong>do</strong>is níveis, nomeadamente o nível semântico e o<br />

organizacional; e por outro, a necessidade de estabelecer uma diferenciação entre este e outros<br />

conceitos, particularmente com o conceito de integração.<br />

Terminada a apresentação das principais ideias que estão subjacentes e que caracterizam<br />

genericamente o conceito de interoperabilidade, a atenção foi, num segun<strong>do</strong> momento, dirigida<br />

para a forma como a temática da interoperabilidade se manifesta no <strong>do</strong>mínio específico <strong>do</strong> governo<br />

electrónico. A exposição efectuada começou por apresentar a interoperabilidade como uma<br />

preocupação pertinente e recente no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> governo electrónico, ao que se seguiu uma<br />

perspectivação da forma como este conceito é aborda<strong>do</strong> e interpreta<strong>do</strong> neste <strong>do</strong>mínio particular,

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