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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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76 Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contexto e Conceitos<br />

basicamente a uma lista de standards categoriza<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com determinadas áreas 59 de<br />

interoperabilidade. Noutra das secções frequentemente incluídas nos IFs são descrimina<strong>do</strong>s os<br />

vários actores e organizações que estão envolvi<strong>do</strong>s no desenvolvimento, revisão, aprovação e<br />

implementação <strong>do</strong> IF e são descritos os procedimentos a seguir com vista à actualização/revisão <strong>do</strong><br />

framework. Em muitos IFs existem ainda secções onde são referidas e descritas as ferramentas de<br />

suporte disponibilizadas para auxiliar os organismos no processo de a<strong>do</strong>pção <strong>do</strong> IF, assim como as<br />

estratégias definidas para assegurar a conformidade <strong>do</strong>s sistemas com os standards e<br />

recomendações que são avançadas no enquadramento.<br />

Na generalidade <strong>do</strong>s países os IFs têm si<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong>s através de um processo consultivo<br />

em que cidadãos, empresas e personalidades independentes reconhecidas na matéria têm<br />

oportunidade de participar no processo, por exemplo, através de comentários efectua<strong>do</strong>s em fóruns<br />

de discussão e pela participação em grupos de trabalho.<br />

Embora o desenvolvimento de um interoperability framework constitua o esforço que mais<br />

tem si<strong>do</strong> pratica<strong>do</strong> pelos países com vista à promoção da interoperabilidade, outros tipos de<br />

esforços podem ser menciona<strong>do</strong>s, nomeadamente no que concerne à definição de elementos de<br />

metada<strong>do</strong>s para os recursos informacionais manipula<strong>do</strong>s pelos sistemas, à criação de taxionomias<br />

e ontologias, assim como ao desenvolvimento de plataformas de interoperabilidade, ou seja, de<br />

componentes tecnológicos capazes de suportar a interligação, comunicação e partilha de<br />

informação entre sistemas distintos em operação nos diferentes organismos, por forma a permitir a<br />

execução de serviços transversais complexos. Dois exemplos deste tipo de plataformas são a já<br />

referida Framework de Serviços Comuns, em operação em Portugal desde 2007, que serve de<br />

suporte à execução <strong>do</strong> serviço Cartão de Cidadão, e a Interoperability Infrastructure for Information<br />

Systems of Public Administrations, 60 desenvolvida na Lituânia, sob responsabilidade <strong>do</strong> Information<br />

Society Development Committee.<br />

Um outro tipo de esforço — o desenvolvimento de arquitecturas organizacionais 61 — tem si<strong>do</strong><br />

defendi<strong>do</strong> e realiza<strong>do</strong> nalguns países como forma de facilitar e promover a operação conjunta <strong>do</strong>s<br />

diversos organismos.<br />

59 Algumas das áreas mais frequentemente utilizadas são, por exemplo: interconexão, integração de da<strong>do</strong>s, metada<strong>do</strong>s para gestão de<br />

conteú<strong>do</strong>s, acesso à rede de telecomunicação, gestão de workflow, acesso e apresentação da informação e segurança [Guijarro 2007].<br />

60 http://www.evaldzia.lt/govgate/investicinis.html<br />

61 Tradução da expressão inglesa Enterprise Architecture

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