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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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1945 – 1970 1961: permissão <strong>de</strong> retomar o<br />

ensino do alemão como língua<br />

estrangeira.<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1970 Maior industrialização e<br />

mo<strong>de</strong>rnização, especialmente das<br />

mídias <strong>de</strong> massas.<br />

O ensino do alemão em diferentes<br />

instituições educativas é<br />

retomado a partir d<strong>os</strong> an<strong>os</strong> 70-<br />

80: atualmente apresenta uma<br />

diminuição <strong>de</strong> procura e <strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> alun<strong>os</strong> 58.<br />

Efeit<strong>os</strong> p<strong>os</strong>teriores da <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização,<br />

68<br />

especialmente <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong><br />

um monolingüismo alemão rural 57 .<br />

Passagem do bilingüismo urbano para o<br />

monolingüismo português.<br />

A industrialização tor<strong>na</strong> Blume<strong>na</strong>u um alvo<br />

<strong>de</strong> migração brasileira, trazendo uma maior<br />

população <strong>de</strong> falantes monolíngües do<br />

português.<br />

Tendência para o monolingüismo urbano<br />

português e para a diminuição do<br />

bilingüismo rural.<br />

Preocupação político-lingüística <strong>de</strong> manter a<br />

herança cultural e lingüística alemã.<br />

Figura 9: Sinopse do contexto sócio-histórico e da situação lingüística em Blume<strong>na</strong>u,<br />

<strong>de</strong> 1850 até hoje.<br />

Nesse quadro vem<strong>os</strong> que a gran<strong>de</strong> cesura lingüística entre a dominância do<br />

monolingüismo alemão origi<strong>na</strong>l e a dominância do monolingüismo português atual<br />

tem sua origem <strong>na</strong> opressão cultural e lingüística ocorrida <strong>na</strong>s décadas <strong>de</strong> 30 e 40<br />

do século XX. Frotscher (2003:4) comenta que “[...] Blume<strong>na</strong>u foi uma das<br />

localida<strong>de</strong>s mais visadas pela repressão e controle <strong>de</strong> estrangeir<strong>os</strong> e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />

durante o Estado Novo”. Os efeit<strong>os</strong> da campanha <strong>de</strong> <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização e unificação<br />

lingüística permaneceram até que a industrialização, a mo<strong>de</strong>rnização e o aumento<br />

da população <strong>de</strong> brasileir<strong>os</strong> não-<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alemães se tor<strong>na</strong>ssem <strong>os</strong> fatores<br />

mais influentes e aceleradores da difusão do monolingüismo português. Ainda que<br />

hoje em dia exista um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> medidas sociais, culturais e<br />

lingüísticas que visam a manutenção da herança alemã no Brasil, o uso do idioma<br />

alemão está cada vez mais restrito.<br />

outr<strong>os</strong> países, que não a Alemanha e a Áustria, chegaram ao Brasil. Portanto, esse número<br />

po<strong>de</strong> servir somente como indicador.<br />

56 Isto é, <strong>de</strong>pois do <strong>de</strong>smembramento da região do Vale <strong>de</strong> Itajaí. O novo município <strong>de</strong><br />

Blume<strong>na</strong>u, formado <strong>na</strong> década <strong>de</strong> 1930, ocupa uma área geográfica significativamente<br />

menor.<br />

57 Altenhofen (1996:71) <strong>de</strong>screve que as áreas rurais significavam um nicho para a<br />

manutenção do dialeto alemão. Com a proibição, tinha se cortado o contato com o altoalemão<br />

da Alemanha e o uso do dialeto ficou restrito à vida particular; porém, por falta <strong>de</strong><br />

uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> português também <strong>na</strong>s áreas rurais, a difusão da língua portuguesa<br />

e do bilingüismo tardou muito mais nessas áreas do que n<strong>os</strong> centr<strong>os</strong> urban<strong>os</strong>.<br />

58 Para 1993, Mailer (2003:47) dá o numero <strong>de</strong> 28 escolas (estaduais e municipais) com<br />

2.287 alun<strong>os</strong> e 36 professores que ensi<strong>na</strong>vam alemão em Blume<strong>na</strong>u; para o ano da sua tese<br />

(2003), Mailer estima que “Hoje há somente 15 professores <strong>de</strong> alemão e um número<br />

estimado <strong>de</strong> 800 alun<strong>os</strong>, em cerca <strong>de</strong> 15 escolas <strong>na</strong> re<strong>de</strong> municipal em Blume<strong>na</strong>u”.

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