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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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σ σ σ σ σ<br />

v v v v v<br />

1)m a ɾ 2) p a ɾ a 3) p ɛ d ɾ a<br />

σ σ σ σ<br />

v v v v<br />

4)t ɛ ɾ ɾ a 5) o n ɾ a<br />

[r] [r]<br />

Figura 3. Diagrama da interpretação d<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> do PB adaptado <strong>de</strong> Mo<strong>na</strong>retto<br />

(1997:200).<br />

As formas do rótico em p<strong>os</strong>ição <strong>de</strong> grupo conso<strong>na</strong>ntal e fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> palavra, segundo<br />

essa interpretação, também p<strong>os</strong>suem uma só linha <strong>de</strong> associação entre a camada<br />

temporal e a camada melódica, e também são realizadas como tepe. Neste<br />

diagrama, a autora não é explícita quanto ao rótico <strong>na</strong> coda no interior da palavra<br />

(ex.: “porta”), mas é p<strong>os</strong>sível <strong>de</strong>duzir que se aplique a mesma interpretação válida<br />

para o rótico em p<strong>os</strong>ição fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> palavra (ex.: “mar”).<br />

A realização do “r-forte” <strong>na</strong> p<strong>os</strong>ição inicial <strong>de</strong> sílaba, precedido por consoante (p.<br />

ex.: “guelra”, “honra”, “Israel”, “genro”), é interpretada como uma gemi<strong>na</strong>da parcial.<br />

As consoantes prece<strong>de</strong>ntes apresentam um traço fonológico articulatório em<br />

comum [coro<strong>na</strong>l] 31 com o rótico. Dessa forma, associada por mais uma linha com a<br />

camada temporal, a silabação transforma o tepe em “r-forte”, por fazer parte <strong>de</strong><br />

uma gemi<strong>na</strong>da parcial.<br />

31 Na sua realização fonética no PB, o /n/ e o /l/ pós-vocálic<strong>os</strong> ou tor<strong>na</strong>m a vogal<br />

antece<strong>de</strong>nte <strong>na</strong>salizada (no caso <strong>de</strong> /n/) ou são realizad<strong>os</strong> como uma semi-vogal [w] (no<br />

caso do /l/) e, portanto, não p<strong>os</strong>suem a característica [coro<strong>na</strong>l] <strong>na</strong> superfície. O sup<strong>os</strong>to<br />

compartilhamento refere-se somente à estrutura profunda (ver MONARETTO, QUEDNAU,<br />

HORA, 2001).<br />

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