os róticos intervocálicos na gramática individual de
os róticos intervocálicos na gramática individual de
os róticos intervocálicos na gramática individual de
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
VARIANTE: REGIÃO DE OCORRÊNCIA: CONFIRMADO, ENTRE OUTROS,<br />
1. VIBRANTE ALVEOLAR<br />
[r]<br />
Mais comum no Sul e em SP,<br />
veja no texto a seguir.<br />
POR:<br />
37<br />
Cagliari (1981), Mo<strong>na</strong>retto<br />
(1997). Ver também Silva e<br />
Albano (1999) e Silva et alii<br />
(2001), a seguir.<br />
2. TEPE ALVEOLAR [ɾ] Todo o Brasil. Tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> estud<strong>os</strong> da área.<br />
3A. E 3B.<br />
RETROFLEXAS (TEPE [ɽ]<br />
E APROXIMANTE [ɻ]) 18<br />
4. APROXIMANTE<br />
ALVEOLAR [ɹ] 19<br />
5A. E 5B FRICATIVAS<br />
VELARES (SURDA [X] E<br />
SONORA [Ɣ])<br />
Mais no interior, n<strong>os</strong> estad<strong>os</strong><br />
MG, MS, GO, SP e no Sul,<br />
parcialmente em BA, PB, SG,<br />
CE e MA, ver seção 2.2.2.<br />
Especialmente em regiões <strong>de</strong><br />
contato lingüístico entre o PB e<br />
o italiano ou o alemão, no Sul.<br />
Provavelmente no Brasil todo,<br />
com predominância da variante<br />
surda.<br />
Noll (1999), Mo<strong>na</strong>retto<br />
(1997).<br />
Spessato (2001), Margotti<br />
(2004). Ver Silva e Albano<br />
(1999) e Silva et alii (2001),<br />
<strong>na</strong> seção 2.2.2.<br />
Para a diferença entre surda<br />
e sonora, ver Noll (1999).<br />
6. VIBRANTE UVULAR Rio <strong>de</strong> Janeiro Callou, Moraes, Leite (1998).<br />
7A. E 7B. FRICATIVAS<br />
UVULARES (SURDA [X]<br />
E SONORA [ʁ])<br />
8. FRICATIVA<br />
FARINGAL/ GLOTAL<br />
SURDA [h]).<br />
Em alternância, e com<br />
distinção não muito clara das<br />
variantes 5a e 5b.<br />
Provavelmente no Brasil todo,<br />
porém men<strong>os</strong> predomi<strong>na</strong>nte <strong>na</strong><br />
região Sul.<br />
Noll (1999) e Silva e Albano<br />
(1999) e Silva et alii (2001)<br />
Noll (1999).<br />
Figura 2. Quadro <strong>de</strong> ocorrências das variantes fonéticas por região.<br />
Além <strong>de</strong>ssas variantes, há subtip<strong>os</strong> articulatóri<strong>os</strong> <strong>de</strong>vido a<strong>os</strong> graus <strong>de</strong> aspiração,<br />
sonorização e arredondamento (NOLL, 1999:51). A realização fonética <strong>na</strong> fala <strong>de</strong> um<br />
único individuo também está sujeita a uma variação razoável (AZEVEDO, 1981:37).<br />
Uma tendência importante, no caso d<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> do PB, mas também observada em<br />
18 Na verda<strong>de</strong>, não há uma distinção muito nítida entre ambas as formas <strong>na</strong>s menções que<br />
aparecem n<strong>os</strong> estud<strong>os</strong> consultad<strong>os</strong>.<br />
19 Embora este símbolo fonético ([ɹ]) encontre-se com freqüência referindo-se a uma<br />
retroflexa, <strong>de</strong> acordo com a convenção da IPA, não se trata <strong>de</strong> uma retroflexa!