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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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ealmente essa correlação, estaria explicado também o fato <strong>de</strong> term<strong>os</strong> observado<br />

mais tendências no comportamento das realizações do r-duplo do que do r-simples.<br />

No que concerne ao fenômeno <strong>de</strong>scrito para <strong>os</strong> verb<strong>os</strong>, levantam<strong>os</strong> e discutim<strong>os</strong> a<br />

hipótese <strong>de</strong> que po<strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> um comportamento análogo à tendência,<br />

geralmente reportada para o PB, <strong>de</strong> apagamento do rótico em p<strong>os</strong>ição fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

palavra. Em relação à segunda tendência <strong>de</strong>scrita <strong>na</strong> literatura afim, isto é, a<br />

p<strong>os</strong>teriorização ou fricativização d<strong>os</strong> rótic<strong>os</strong> do PB, assumim<strong>os</strong> a p<strong>os</strong>ição <strong>de</strong> que <strong>os</strong><br />

n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> dad<strong>os</strong> apontam mais fortemente para um fenômeno <strong>de</strong> espraiamento pelo<br />

espaço articulatório.<br />

Por se tratar <strong>de</strong> uma abordagem teórica que implica uma análise empírica<br />

complexa, mas aberta, percorrem<strong>os</strong>, neste estudo, vári<strong>os</strong> caminh<strong>os</strong> e<br />

procediment<strong>os</strong> metodológic<strong>os</strong> diferentes. Avaliam<strong>os</strong> a influência do contato<br />

lingüístico sobre o conjunto d<strong>os</strong> falantes e sobre cada indivíduo, realizam<strong>os</strong> um<br />

exame das freqüências em relação a<strong>os</strong> fatores lingüístic<strong>os</strong> intrínsec<strong>os</strong> e enfatizam<strong>os</strong><br />

o potencial da auto-organização <strong>de</strong> cada sistema lingüístico <strong>individual</strong> que é a<br />

<strong>gramática</strong> do falante.<br />

Uma abordagem como esta, que visa abranger um conjunto <strong>de</strong> fatores inter-<br />

relacio<strong>na</strong>d<strong>os</strong> e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s e dinâmicas bem diversas, chega a algumas limitações<br />

que futur<strong>os</strong> estud<strong>os</strong> po<strong>de</strong>rão superar. Julgam<strong>os</strong> interessante fazer uma análise<br />

auditiva e acústica com um material empírico mais amplo, especialmente no que<br />

concerne às ocorrências por falante, e, principalmente, <strong>de</strong> uma qualida<strong>de</strong> acústica<br />

superior, tendo disponíveis gravações digitais feitas em estúdio e em campo. Com<br />

um aparato metodológico <strong>de</strong>sse tipo, seria p<strong>os</strong>sível comparar n<strong>os</strong>s<strong>os</strong> resultad<strong>os</strong><br />

fonétic<strong>os</strong> com a fala <strong>de</strong> indivídu<strong>os</strong> oriund<strong>os</strong> <strong>de</strong> outras regiões, pôr à prova <strong>os</strong> n<strong>os</strong>s<strong>os</strong><br />

resultad<strong>os</strong> e corroborar ou refutar a significância do contato <strong>de</strong> línguas, d<strong>os</strong> itens<br />

lexicais mais freqüentes e da classe <strong>de</strong> palavras para o mapeamento da <strong>gramática</strong><br />

<strong>individual</strong>.<br />

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