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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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do r-simples <strong>na</strong> fricativa glotal. Em outras palavras, a mistura verda<strong>de</strong>ira limita-se<br />

à aproximante alveolar, preferida pelo falante para amb<strong>os</strong> <strong>os</strong> tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótic<strong>os</strong>.<br />

Para o r-simples, <strong>na</strong> sua realização como tepe espirantizado, há uma correlação<br />

com a p<strong>os</strong>ição do acento anterior ao rótico em todas as 5 ocorrências <strong>de</strong>ssa<br />

variante.<br />

Para o r-duplo, a fricativa glotal ocorre exclusivamente com palavras que têm o<br />

acento em nenhuma p<strong>os</strong>ição <strong>de</strong> imediata vizinhança do rótico.<br />

N<strong>os</strong> dois itens lexicais mais freqüentes, há uma palavra, “corrigir”, que é realizada<br />

categoricamente com a aproximante alveolar. A outra, “correr”, é distribuída pelas<br />

variantes aproximante alveolar e uvular, e também é realizada como tepe<br />

espirantizado, do qual constitui a ocorrência única.<br />

7.1.3 Resumo da discussão das <strong>gramática</strong>s individuais d<strong>os</strong> falantes<br />

<strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u<br />

Concluím<strong>os</strong> a n<strong>os</strong>sa seção sobre as <strong>gramática</strong>s individuais d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong><br />

Blume<strong>na</strong>u com um resumo das tendências mais e men<strong>os</strong> salientes <strong>na</strong> organização e<br />

no mapeamento das variantes. Comparam<strong>os</strong> <strong>os</strong> 10 falantes em relação a<strong>os</strong> dois<br />

tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótico, à classe <strong>de</strong> palavra, à p<strong>os</strong>ição <strong>de</strong> acento, ao item lexical mais<br />

freqüente e avaliam<strong>os</strong> a relação entre o grau <strong>de</strong> contato e a organização da<br />

<strong>gramática</strong> <strong>individual</strong> <strong>de</strong> cada falante.<br />

Pela classificação do grau do contato com o alemão, que exibim<strong>os</strong> <strong>na</strong> figura 50,<br />

diferenciam<strong>os</strong> 3 níveis <strong>de</strong> contato com o alemão. No entanto, não se revelou<br />

nenhum comportamento característico em correlação a esses níveis. Vejam<strong>os</strong> o caso<br />

do falante 16, que pertence ao menor grau <strong>de</strong> contato por não ser <strong>de</strong> <strong>de</strong>scendência<br />

alemã e ter aprendido somente um pouco <strong>de</strong> alemão <strong>de</strong>pois ter casado com uma<br />

mulher <strong>de</strong> origem alemã. Observam<strong>os</strong>, <strong>na</strong> distribuição das variantes usadas por<br />

esse indivíduo, uma distinção categórica entre o r-simples e o r-duplo, porém o<br />

falante 16 apresenta um caso a<strong>na</strong>lógico ao que comentam<strong>os</strong> no capítulo 6 quando<br />

falam<strong>os</strong> em algumas particularida<strong>de</strong>s da distinção fonético-fonológica pel<strong>os</strong> falantes<br />

6, 8 e 24 <strong>de</strong> Lages. No caso <strong>de</strong>sses 3 informantes e também no caso do falante 16<br />

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