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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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Primeiro, apresentam<strong>os</strong> uma sinopse bastante resumida das proprieda<strong>de</strong>s pelas<br />

quais avaliam<strong>os</strong> o grau <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> com o idioma alemão n<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong><br />

Blume<strong>na</strong>u.<br />

7.1.1 Os dad<strong>os</strong> lingüístico-biográfic<strong>os</strong> d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u<br />

No quadro abaixo (figura 48) apresentam<strong>os</strong> <strong>os</strong> 10 falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u d<strong>os</strong> quais<br />

consi<strong>de</strong>ram<strong>os</strong> todas as ocorrências <strong>de</strong> rótico intervocálico encontradas em suas<br />

entrevistas 128. Na primeira colu<strong>na</strong> seguim<strong>os</strong> a numeração d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong> acordo<br />

com o projeto VARSUL. Na segunda colu<strong>na</strong> consta a que geração pertence o<br />

informante. A primeira geração, para n<strong>os</strong>so controle, consiste <strong>na</strong>s pessoas que<br />

emigraram da Alemanha e vieram para o Brasil já adult<strong>os</strong>. Na colu<strong>na</strong> 3<br />

especificam<strong>os</strong> a ida<strong>de</strong> com que o informante chegou a Blume<strong>na</strong>u, a qual, <strong>na</strong><br />

maioria d<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, é 0, ou seja, eles <strong>na</strong>sceram em Blume<strong>na</strong>u. Na quarta colu<strong>na</strong><br />

consta a ida<strong>de</strong> com que <strong>os</strong> informantes começaram a apren<strong>de</strong>r o alemão; aplicam<strong>os</strong><br />

o valor 0 para <strong>os</strong> 8 que <strong>de</strong>claram ter aprendido o alemão como primeira língua<br />

mater<strong>na</strong>. Em um caso não há tal informação e em outro o informante apren<strong>de</strong>u<br />

somente um pouco <strong>de</strong> alemão quando já adulto. Em relação ao aprendizado do<br />

português, não há menção sobre isso em 3 entrevistas. Classificam<strong>os</strong>, ainda, como<br />

0, <strong>na</strong> colu<strong>na</strong> 5, quando se tratar, no caso do português, da primeira língua<br />

mater<strong>na</strong>, e como 4 e 6 quando seu aprendizado se <strong>de</strong>u a partir das ida<strong>de</strong>s pré-<br />

escolar e escolar. Embora assumam<strong>os</strong>, em cert<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, que <strong>os</strong> informantes<br />

pratiquem o alemão no dia-a-dia com um número maior <strong>de</strong> pessoas, nomeam<strong>os</strong>, <strong>na</strong><br />

colu<strong>na</strong> 6, somente aquelas com as quais eles dizem explicitamente se comunicarem<br />

em alemão. Na última colu<strong>na</strong> (7) inserim<strong>os</strong> comentári<strong>os</strong> d<strong>os</strong> própri<strong>os</strong> entrevistad<strong>os</strong><br />

que relativizam parcialmente as informações resumidas <strong>na</strong>s colu<strong>na</strong>s anteriores e<br />

também as fichas <strong>de</strong> cada informante no projeto VARSUL.<br />

187<br />

128 Houve algumas ocorrências que, por motiv<strong>os</strong> variad<strong>os</strong>, não pu<strong>de</strong>ram ser avaliadas<br />

auditiva e / ou acusticamente. Especialmente, quando o entrevistador fala paralelamente<br />

com o entrevistado, ou outr<strong>os</strong> barulh<strong>os</strong> <strong>na</strong> gravação impe<strong>de</strong>m a avaliação. No caso d<strong>os</strong> rsimples,<br />

conforme mencio<strong>na</strong>m<strong>os</strong> no capítulo 5, consi<strong>de</strong>ram<strong>os</strong> o mesmo número <strong>de</strong><br />

ocorrências que obtivem<strong>os</strong> para o r-duplo, uma vez que este último tipo <strong>de</strong> rótico ocorre com<br />

uma freqüência bem inferior em n<strong>os</strong>so corpus.

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