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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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o modo <strong>de</strong> articulação vibrante já está mais distante do modo das variantes<br />

agrupadas no primeiro conjunto; b) a vibrante alveolar é a única variante em todo<br />

corpus que é exclusivamente aplicada <strong>na</strong> realização <strong>de</strong> um só tipo <strong>de</strong> rótico, a saber,<br />

o r-duplo. Uma vez que procuram<strong>os</strong> não velar a distinção, on<strong>de</strong> houver, entre as<br />

realizações do r-simples e do r-duplo, não po<strong>de</strong>m<strong>os</strong> agrupar a vibrante alveolar nem<br />

ao primeiro conjunto e, pelo mesmo motivo, nem à vibrante alveolar espirantizada.<br />

Uma outra variante que não agrupam<strong>os</strong> com mais nenhuma outra, é a retroflexa.<br />

Além do modo <strong>de</strong> articulação particular, em relação a essa variante há uma<br />

consi<strong>de</strong>ração adicio<strong>na</strong>l: trata-se <strong>de</strong> uma variante que ocorre em um d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong><br />

Lages somente e é usada para amb<strong>os</strong> <strong>os</strong> tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótico. Acham<strong>os</strong> mais justificável<br />

<strong>de</strong>ixar a retroflexa, com suas raras ocorrências, separada das <strong>de</strong>mais variantes.<br />

O segundo agrupamento que propom<strong>os</strong> concerne a todas as <strong>de</strong>mais variantes.<br />

Julgam<strong>os</strong> pertinente amalgamar a vibrante espirantizada, a fricativa velar, a uvular<br />

e a fricativa glotal, primeiro porque compartilham o modo fricativo e, segundo,<br />

porque há mistura entre <strong>os</strong> dois tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótico nessas 4 variantes. Em relação à<br />

uvular, a variante exclusiva d<strong>os</strong> falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u, po<strong>de</strong>r-se-ia argumentar <strong>de</strong><br />

maneira semelhante ao que fizem<strong>os</strong> no caso da retroflexa, e <strong>de</strong>ixar a variante à<br />

parte d<strong>os</strong> conjunt<strong>os</strong>. Porém, embora se trate <strong>de</strong> uma fricção leve, a variante<br />

encaixa-se articulatoriamente nesse segundo conjunto prop<strong>os</strong>to e apresenta um<br />

comportamento parecido, em relação à distribuição para <strong>os</strong> dois tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótic<strong>os</strong>,<br />

com o da fricativa velar e da fricativa glotal. Em tod<strong>os</strong> esses cas<strong>os</strong> há uma gran<strong>de</strong><br />

predominância do r-duplo, porém, também em tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, há um número<br />

pequeno <strong>de</strong> exceções <strong>na</strong> forma <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong>ssas variantes para a realização do r-<br />

simples.<br />

Sendo assim, chegam<strong>os</strong> a exami<strong>na</strong>r a relação entre <strong>os</strong> fatores lingüístic<strong>os</strong><br />

intrínsec<strong>os</strong> e <strong>os</strong> seguintes conjunt<strong>os</strong> e variantes isoladas: conjunto 1), formado pela<br />

aproximante alveolar, o tepe alveolar e o tepe alveolar espirantizado; a retroflexa; a<br />

vibrante alveolar; e o conjunto 2), formado pela vibrante alveolar espirantizada, a<br />

fricativa velar, a uvular e a fricativa glotal.<br />

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