os róticos intervocálicos na gramática individual de
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6.3 Comparação das variantes <strong>de</strong> Lages e Blume<strong>na</strong>u em relação<br />
a<strong>os</strong> fatores intrínsec<strong>os</strong> das palavras do n<strong>os</strong>so corpus<br />
N<strong>os</strong>sa análise empírica baseia-se em um quadro <strong>de</strong> falantes cuja distribuição<br />
estratificada não é homogênea, conforme já salientado. Não há uma comp<strong>os</strong>ição<br />
mínima e equilibrada das células sociais, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> term<strong>os</strong> <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rado<br />
aqueles falantes, <strong>de</strong> ambas as cida<strong>de</strong>s, cujas gravações não apresentam a qualida<strong>de</strong><br />
mínima requerida para análise auditiva e acústica. Dessa forma, não realizarem<strong>os</strong><br />
uma análise <strong>de</strong> eventuais condicio<strong>na</strong>dores sociais. Contudo, é p<strong>os</strong>sível consi<strong>de</strong>rar o<br />
efeito da variável extralingüística “região”. Sendo assim, tratam<strong>os</strong> nesta seção <strong>de</strong><br />
dois conjunt<strong>os</strong>, cada um comp<strong>os</strong>to <strong>de</strong> 10 falantes, que representam as cida<strong>de</strong>s.<br />
Controlam<strong>os</strong>, no levantamento d<strong>os</strong> dad<strong>os</strong>, a p<strong>os</strong>ição do acento, a classe <strong>de</strong> palavra<br />
e <strong>os</strong> itens lexicais mais freqüentes. Por causa da diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> palavras que<br />
constituem <strong>os</strong> itens lexicais mais freqüentes em cada falante, vam<strong>os</strong> consi<strong>de</strong>rar<br />
esse fator somente <strong>na</strong> análise das <strong>gramática</strong>s individuais, apresentada no capítulo<br />
7. O cruzamento entre as formas <strong>de</strong> realização das variantes e <strong>os</strong> fatores<br />
lingüístic<strong>os</strong> é feito comparativamente entre as duas cida<strong>de</strong>s.<br />
Começam<strong>os</strong> a exp<strong>os</strong>ição utilizando o quadro das 9 variantes (8 para cada cida<strong>de</strong>)<br />
em relação a<strong>os</strong> fatores lingüístic<strong>os</strong> intrínsec<strong>os</strong> (6.3.1). Porém, em alguns cas<strong>os</strong>, que<br />
discutim<strong>os</strong> adiante, surge a questão <strong>de</strong> se haveria um comportamento em comum<br />
entre variantes parecidas em term<strong>os</strong> <strong>de</strong> uso e proprieda<strong>de</strong>s fonéticas. Para<br />
exami<strong>na</strong>r a p<strong>os</strong>sibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>os</strong> fenômen<strong>os</strong> <strong>de</strong>scrit<strong>os</strong> nesta seção, correlacio<strong>na</strong>d<strong>os</strong> ao<br />
fator “região” e a<strong>os</strong> fatores lingüístic<strong>os</strong> intrínsec<strong>os</strong>, atuarem paralelamente ou <strong>de</strong><br />
maneira aproximada em mais <strong>de</strong> uma variante, consi<strong>de</strong>ram<strong>os</strong>, após o resumo da<br />
distribuição <strong>de</strong> todas as variantes por cida<strong>de</strong>, p<strong>os</strong>sibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> agrupar algumas<br />
variantes e avaliá-las em conjunto, o que é feito <strong>na</strong> seção 6.3.2.<br />
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