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os róticos intervocálicos na gramática individual de

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Na figura acima (37) vem<strong>os</strong> <strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> do uso das variantes <strong>de</strong> rótico pel<strong>os</strong> 10<br />

falantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u. Para o r-simples nota-se que tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> falantes usam a<br />

aproximante alveolar (330 ocorrências) e somente 4 falantes (2, 9, 19 e 24)<br />

aplicam, em um total <strong>de</strong> 19 ocorrências, o tepe alveolar propriamente dito. Há dois<br />

informantes (5 e 8) que também produzem o tepe alveolar espirantizado para o r-<br />

simples (em um total <strong>de</strong> 11 ocorrências). Em três cas<strong>os</strong> (2, 8 e 24) uma variante<br />

p<strong>os</strong>terior, a fricativa glotal (falantes 2 e 8, uma ocorrência cada) ou a variante<br />

uvular (falante 24, 3 ocorrências), é usada para a realização <strong>de</strong> um r-simples.<br />

Em relação à distinção entre r-simples e r-duplo, vem<strong>os</strong> que em 6 falantes (5, 9, 11,<br />

16, 19 e 21) é mantida uma distinção entre as variantes aplicadas ao r-simples e as<br />

aplicadas ao r-duplo. N<strong>os</strong> <strong>de</strong>mais falantes não há uma distinção categórica entre <strong>os</strong><br />

dois tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> rótico. On<strong>de</strong> houver a não-distinção, isto é, n<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> d<strong>os</strong> falantes 2,<br />

8, 13, e 24, predomi<strong>na</strong> a transgressão do padrão <strong>individual</strong> no sentido <strong>de</strong> que em<br />

variantes normalmente utilizadas para o r-simples há realizações <strong>de</strong> palavras com o<br />

r-duplo, especialmente a aproximante e o tepe alveolares (somando 68 ocorrências).<br />

No sentido contrário, há somente 5 ocorrências, conforme acabam<strong>os</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>screver<br />

no parágrafo anterior, em que um r-simples é realizado através <strong>de</strong> uma variante<br />

predomi<strong>na</strong>ntemente aplicada a realizações do r-duplo.<br />

O r-duplo apresenta uma variação maior do que o r-simples. Tod<strong>os</strong> <strong>os</strong> falantes<br />

aplicam entre 3 e 5 variantes diferentes para o r-duplo, alter<strong>na</strong>ndo entre todas as 8<br />

formas <strong>de</strong> rótico encontradas no corpus <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u. Com 92 ocorrências, a<br />

variante mais freqüente para o r-duplo é a vibrante alveolar, seguida pela uvular<br />

com 87 ocorrências. Somente uma das 8 formas p<strong>os</strong>síveis é aplicada em men<strong>os</strong> <strong>de</strong><br />

20 ocorrências, a saber, a vibrante alveolar espirantizada, com 9 dad<strong>os</strong>. Em relação<br />

ao número <strong>de</strong> falantes, as variantes mais freqüentes, ou melhor, mais distribuídas,<br />

para o r-duplo, são as variantes uvular e fricativa glotal (8 d<strong>os</strong> 10 falantes), seguida<br />

pela vibrante alveolar (5 falantes).<br />

Resumindo, 6 d<strong>os</strong> 10 informantes mantêm uma distinção entre as variantes<br />

atribuídas ao r-simples e aquelas atribuídas ao r-duplo, enquanto 4 não a mantêm.<br />

Na fala <strong>de</strong>sses 10 informantes <strong>de</strong> Blume<strong>na</strong>u, para o r-simples predomi<strong>na</strong> a<br />

realização como aproximante alveolar e, para o r-duplo, as realizações como<br />

vibrante alveolar e uvular. Vejam<strong>os</strong>, a seguir, a situação <strong>de</strong> Lages.<br />

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